Só agora, tenho oportunidade de redigir uma brevíssima e despretensiosa nota evocativa do genial "cantautor" FAUSTO Bordalo Dias, que hoje nos deixou!
Ao mesmo tempo, não posso deixar de ouvir, uma vez mais, gostosamente, a sua emblemática canção "POR ESTE RIO ACIMA", inserta no homónimo e histórico duplo-álbum (editado em 1982), cuja interpretação é impossível dissociar de prestigiosos instrumentistas como, entre outros, Júlio Pereira, Pedro Caldeira Cabral e Rui Júnior.
E, agora, considero oportuno e justo ceder a palavra ao respeitado ensaísta Mário CORREIA [in, "Música Popular Portuguesa, Um ponto de partida" (ed. Centelha - MC/Mundo da Canção, 1984, p. 308)]: "POR ESTE RIO ACIMA é bem o corolário do olhar atento à verdade e à essência das coisas culturais que sempre caracterizou a obra dos mais representativos criadores da MPP."
Até sempre, FAUSTO!
Uma inevitável referência final, mesmo (muito) sumária, à morte - no dia de hoje - do controverso e talentoso escritor albanês Ismail KADARÉ, autor do célebre volume "O General do Exército Morto" (versão lusa da Ed. Sextante) e de outros títulos, posteriormente editados, os quais constituem toda uma viagem pelo complexo universo dos Balcãs e, em particular, do "País das Águias".
Seja-me permitido relembrar, apenas de passagem, que o romancista, dissidente da conturbada (e, de facto, derrotada) experiência "socialista" albanesa, de Enver HOXHA, jamais esqueceu as contradições inerentes ao profundo sentido da memória colectiva do seu País (que, curiosamente, tivemos ocasião de visitar, em 2010), enquanto Comunidade que, nos últimos tempos, tem sido presa fácil do mafioso "modelo" neo-liberal ianque!...
Prezado Fernando Firmino, E, assim, vão partindo todos os grandes nomes dos mais diversos quadrantes, da nossa cultura! Fausto, um nome incontornável da música portuguesa, que nos deixou uma obra singular e ímpar.
Não sabia da morte de Ismail Kadaré. Tinha 88 anos. Fico-lhe grata pela partilha. Nunca li nada dele, mas já me passaram alguns livros pelas mãos. Um bem haja. Agradeço e retribuo os votos de boa semana!
Uma das minhas canções preferidas de Fausto.
ResponderEliminarBoa semana!
MR,
EliminarTambém gosto bastante!
Boa tarde!
Que bela selecção de músicas, Cláudia.
ResponderEliminarAdorei!
Muito obrigada.
Um abraço🤗
Obrigada, Maria!
EliminarQue bom que gostou!
Retribuo abraço. 🌼🍀
Só agora, tenho oportunidade de redigir uma brevíssima e despretensiosa nota evocativa do genial "cantautor" FAUSTO Bordalo Dias, que hoje nos deixou!
ResponderEliminarAo mesmo tempo, não posso deixar de ouvir, uma vez mais, gostosamente, a sua emblemática canção "POR ESTE RIO ACIMA", inserta no homónimo e histórico duplo-álbum (editado em 1982), cuja interpretação é impossível dissociar de prestigiosos instrumentistas como, entre outros, Júlio Pereira, Pedro Caldeira Cabral e Rui Júnior.
E, agora, considero oportuno e justo ceder a palavra ao respeitado ensaísta Mário CORREIA [in, "Música Popular Portuguesa, Um ponto de partida" (ed. Centelha - MC/Mundo da Canção, 1984, p. 308)]: "POR ESTE RIO ACIMA é bem o corolário do olhar atento à verdade e à essência das coisas culturais que sempre caracterizou a obra dos mais representativos criadores da MPP."
Até sempre, FAUSTO!
Uma inevitável referência final, mesmo (muito) sumária, à morte - no dia de hoje - do controverso e talentoso escritor albanês Ismail KADARÉ, autor do célebre volume "O General do Exército Morto" (versão lusa da Ed. Sextante) e de outros títulos, posteriormente editados, os quais constituem toda uma viagem pelo complexo universo dos Balcãs e, em particular, do "País das Águias".
Seja-me permitido relembrar, apenas de passagem, que o romancista, dissidente da conturbada (e, de facto, derrotada) experiência "socialista" albanesa, de Enver HOXHA, jamais esqueceu as contradições inerentes ao profundo sentido da memória colectiva do seu País (que, curiosamente, tivemos ocasião de visitar, em 2010), enquanto Comunidade que, nos últimos tempos, tem sido presa fácil do mafioso "modelo" neo-liberal ianque!...
Votos de uma excelente semana para todo(a)s!
Prezado Fernando Firmino,
EliminarE, assim, vão partindo todos os grandes nomes dos mais diversos quadrantes, da nossa cultura!
Fausto, um nome incontornável da música portuguesa, que nos deixou uma obra singular e ímpar.
Não sabia da morte de Ismail Kadaré. Tinha 88 anos.
Fico-lhe grata pela partilha.
Nunca li nada dele, mas já me passaram alguns livros pelas mãos.
Um bem haja.
Agradeço e retribuo os votos de boa semana!
Agora é que vi que o vídeo tem mais de uma canção. Todas lindas.
ResponderEliminarBom dia!
MR,
EliminarPresumi que se estava a referir à primeira... 😉
Bom dia!