Semprún,
Jorge - Autobiografia de Federico Sánchez - Lisboa, Moraes
Editora, 1982. Tradução de Carlos Bandeira de Lima com a
colaboração de Manuel João Maya de Lucena. In-8.º; de 316-I págs.
Capa: Vitorino Martins.
Br. € 10,00
Capa de brochura com
algumas marcas de uso. Apresenta duas ou três frases sublinhadas a esferográfica.
"Jorge Semprún Maura, nasceu em Madrid a 10 de Dezembro de 1923. Foi escritor, intelectual, político e roteirista cinematográfico espanhol, cuja obra foi escrita maioritariamente em francês.
Jorge Semprun pertenceu a uma família de classe alta. Neto do político conservador António Maura, cinco vezes primeiro-ministro durante o reinado de Alfonso XIII. Seu pai era o intelectual republicano José María Semprún e Gurrea, professor e advogado, governador civil da província, no início da República.
Em 1939, após a Guerra Civil Espanhola passada em Haia, onde seu pai era o Embaixador da Espanha, sua família mudou-se para Paris onde, em 1941, Jorge começou a estudar filosofia na Universidade Sorbonne.
Durante a Segunda Guerra Mundial, com a França ocupada pela Alemanha nazista, Semprún combateu entre os partidários da resistência francesa, como o fizeram muitos outros refugiados espanhóis, na França, depois da Guerra Civil espanhola.
Ingressou em 1942 no partido Comunista da Espanha (PCE). Em 1943, após ter sido denunciado, foi preso, torturado e, em seguida, deportado para o campo de concentração de Buchenwald, período que marcou a sua experiência mais tarde literária e política.
Após a sua libertação, foi saudado como herói em Paris, onde se estabeleceu.
De 1945 até 1952 trabalhou para a UNESCO; em 1952, passou a trabalhar permanentemente para o PCE, chegando a fazer parte do Comitê Central desde 1954 e do Comitê Executivo desde 1956. Dentro do partido, desenvolveu intensa actividade clandestina na Espanha com o nome de Federico Sánchez (entre outros).
Entre 1988 e 1991, foi nomeado Ministro de Cultura de España do governo socialista de Felipe González." (daqui)
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