A Livraria Lumière
deseja a todos os seus clientes e amigos
um excelente 2018
30/12/17
29/12/17
Alexandrov, N. A. - Teoria Geral Marxista-Leninista do Estado e do Direito - Venda Nova, Novo Curso Editores, 1978. Tradução do russo (2.ª edição 1974) por: José Pedro Inácio de Figueiredo. In-8.º; 2 volumes; de 250 e 362 págs.
Br. € 20,00
«Ciências Económicas e Sociais».
Ambos os volumes estimados; apresentando ligeiras marcas do tempo.
Veyrier, Marcel - A Wehrmacht Vermelha. "A Alemanha Livre" contra a Alemanha Nazi - Porto, Editorial Inova, 1975. Tradução de Eduardo Alberto de Gouveia Aguiar. In-8.º; de 252-VII págs. Ilustrado. Capa e direcção gráfica de Armando Alves.
Br. € 10,00
Colecção «Ofício de Viver», 26.
exemplar estimado.
27/12/17
26/12/17
23/12/17
22/12/17
Br. € 65,00
Alguns capítulos: Subsídios para a história do Descobrimento da Guiné e de Cabo Verde. Illuminated Portuguese Maps.
António Pereira and His Map of 1545. A cidade de Bengala do século XVI e os Portugueses. Contribution of the Portuguese to scientif navigation and cartography. Curso de História da Cartografia. Is the Vinland Map genuine? A carta náutica de 1424, entre outros.
21/12/17
França, J. Camarate e Almeida, António de – Estudos sobre Pré-História do Ultramar Português – Lisboa, Junta de Investigações do Ultramar, 1960-1964. In-8.º; 2 volumes; de 141-XIII/175-II págs. Profusamente ilustrado no texto e em folhas à parte.
Br. € 40,00
Br. € 40,00
Inseridos nas «Memórias da Junta de Investigações do Ultramar», 16 e 50.
Ambos os volumes estimados
Donelha, André – Descrição da Serra Leoa e dos Rios de Guiné do Cabo Verde (1625) – Lisboa, Junta de Investigações Científicas do Ultramar, 1977. Notas e tradução inglesa por P.E.H. Hair. In-4.º; de XIII-I-472-II págs. Ilustrado.
Enc. do editor com sobrecapa € 50,00 «Centro de Estudos de Cartografia Antiga», 19».
Edição bilingue: português-inglês.
20/12/17
Correia, Natália - Epístola aos Iamitas - Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1976. In-8.º; de 63-IV págs. Capa e orientação gráfica: Fernando Felgueiras.
Br. € 20,00
1.ª Edição.
Colecção «Poesia Século XX», 11.
Valorizado com assinatura do poeta e dramaturgo Orlando Neves.
Capa de brochura a acusar algum desgaste, mas miolo estimado.
19/12/17
Carvalho, Maria Judite de - O Homem no Arame - (textos publicados no Diário de Lisboa, entre 1970 e 1975). Amadora, Livraria Bertrand, 1979. In-8.º; de 198-I págs. Capa: Henrique Ruivo.
Br. € 15,00
1.ª Edição.
O presente exemplar pertenceu ao poeta e dramaturgo Orlando Neves, encontrando-se assinado por ele.
O presente exemplar pertenceu ao poeta e dramaturgo Orlando Neves, encontrando-se assinado por ele.
Exemplar estimado.
16/12/17
15/12/17
12/12/17
Pereira-Müller, M. Margarida - América Latina - História e Sabores - Sintra, Colares editora, 2017. In-8.º; de 150-II págs. Profusamente ilustrado.
Br. € 18,50
Novidade.
Com os Descobrimentos, de Cristóvão Colombo (1492) e de Pedro Álvares Cabral (1500) criou-se um caminho, uma ligação da Península Ibérica ao Novo Mundo, relação essa alimentada por grandes afinidades históricas, linguísticas e culturais.
América Latina - História e Sabores é uma viagem gastronómica aos 20 países da América latina. Um livro de sabores, de memória e um convite à experiência de uma cozinha imaginativa, exótica e culturalmente próxima.
11/12/17
09/12/17
07/12/17
05/12/17
Mascarenhas, Domingos - Portugalidade. Biografia duma Nação - Lisboa, Edições FP, 1982; de 430-I págs. Capa de António-Lino.
Br. € 25,00
Do índice: O «Melting Pot» Peninsular; Formação do Estado e da Consciência da Nação; A Nação Torna-se Adulta; A Nação Projecta-se Além-Mar; Apogeu e Declínio; Os Reis espanhóis; A nação Restaurada; A Nação e o Poder Absoluto; A Nação Vítima da Europa; A Nação Patida em Duas; O Constitucionalismo Institucionalizado; D. Carlos - Rei e Governante; A República; A Ditadura Militar; O Estado Novo; A Agonia e Morte de um Regime; O Abrilismo.
Br. € 25,00
Do índice: O «Melting Pot» Peninsular; Formação do Estado e da Consciência da Nação; A Nação Torna-se Adulta; A Nação Projecta-se Além-Mar; Apogeu e Declínio; Os Reis espanhóis; A nação Restaurada; A Nação e o Poder Absoluto; A Nação Vítima da Europa; A Nação Patida em Duas; O Constitucionalismo Institucionalizado; D. Carlos - Rei e Governante; A República; A Ditadura Militar; O Estado Novo; A Agonia e Morte de um Regime; O Abrilismo.
04/12/17
03/12/17
02/12/17
30/11/17
Fernando Pessoa (1888-1935)
Eu
Eu, eu mesmo...
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar. —
Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito? Incógnito? Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado? Sem dúvida...
Tenho um presente? Sem dúvida...
Terei um futuro? Sem dúvida...
A vida que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...
Álvaro de Campos
Fernando Pessoa morreu a 30 de Novembro de 1935; há 82 anos.
Livros na Reitoria
Aproxima-se mais um sábado de Feira do Livro nas Arcadas da Reitoria
Dia 2 de Dezembro (das 10h às 18H).
Apesar do tempo ser pouco convidativo a passar o dia ao relento, alguns livreiros desafiam o frio e expõem os seus livros na expectativa que nos visite!
Esperamos por si!
Mostre-nos que vale a pena!
29/11/17
Andrade, António Alberto Banha de – Mundos Novos do Mundo – Panorama da difusão pela Europa, de notícias dos Descobrimentos Geográficos Portugueses. Lisboa, Junta de Investigações do Ultramar, 1972. In-4.º; num total de L-1034-V págs. Ilustrado.
Br. € 65,00
Ambos os volumes estimados, embora com algumas marcas de uso.
28/11/17
De Fora para Dentro - Lisboa, Fernando Ribeiro de Mello - Edições Afrodite, 1973. Organização, notas e tradução de Aníbal Fernandes. Capa, fotografia e arranjo gráfico de abertura de Jorge Costa Martins. In-8.º; de 430-I págs. Ilustrado.
Br. € 35,00
Colecção «Antologia».
Exemplar estimado.
Antologiados: André Mandiargues, Blaise Cendrars, Byron, d.a.f. de Sade, François de Chateaubriand, Jean Giraudoux, Jules Supervielle, Jules Verne, Miguel de Cervantes, Miguel de Unamuno, Paul Morand, Philippe Soupault, Reynaldo Arenas, Saint-Exupéry, Sedar Senghor, Simone de Beauvoir, Thomas Mann, Thomas Owen, William Beckford, Baléry Larbaud, Vercors, Voltaire.
Br. € 35,00
Colecção «Antologia».
Exemplar estimado.
Antologiados: André Mandiargues, Blaise Cendrars, Byron, d.a.f. de Sade, François de Chateaubriand, Jean Giraudoux, Jules Supervielle, Jules Verne, Miguel de Cervantes, Miguel de Unamuno, Paul Morand, Philippe Soupault, Reynaldo Arenas, Saint-Exupéry, Sedar Senghor, Simone de Beauvoir, Thomas Mann, Thomas Owen, William Beckford, Baléry Larbaud, Vercors, Voltaire.
27/11/17
Sousa, Dina Fernanda Ferreira de - Sabores da Mesa no Obra de Miguel Torga - Sintra, Colares editora, 2017. Prefácio de Elísa Álvarez. In-8.º; de 155-III págs. Ilustrado.
Br. € 18,50
Novo.
"O leitor de Miguel Torga, tem neste livro a oportunidade de o acompanhar num itinerário gastronómico, através do espólio secreto de algumas das suas memórias. Desde a infância, selada de aromas e paladares, que a paisagem de Torga se centrou num Reino Maravilhoso em que as técnicas milenares do pão e do vinho saciavam as necessidades alimentares de quem trabalha num quotidiano áspero. Vamos pois grimpar com ele, num caminho de fragas e mato, ao longo dos Diários, dos Contos, da Criação do Mundo, entre outros, esticando as pernas em busca da caça..."
Areal, Maria José Carvalho - Assim me deito, assim me levanto - poesia.
Valença, Edição do Autor, 2017. In-8.º; de 204 págs. Desenho da capa da autoria de Henrique do Vale.
Br. € 12,00
Novidade.
Mulher
Escrevo aquilo que penso,
O que sinto,
O que de mim sei
Nos outros, nas coisas,
Em ti.
Quem poderá tecer e urdir
Conjecturas nesta avaliação de mim?
Quem ousará criticar o que construo
Quando recostados saboreiam a ausência de si?
Detalhadamente destilo e enjeito
Esse vendaval de maledicência enquistada
Como sobrecasaca de um desamor latente, cicante
Que vai arrumando a um canto a essência do ser.
Habituei-me na leitura de mim, como terreno bravio
Onde cada poro me impele na descoberta
Desta singular narrativa.
Às vezes sou folha em branco, lisa, sem leiras
Sem memórias nem arquivos,
Há dias que acordo luxuosamente inundada
De palavras, riscos e arabescos, sons e cores.
Numa tentativa aliciante descubro as histórias
As personagens, lugares e emoções,
Acreditando na construção de mim
Como um templo lavrado, talhado,
Gotejado de emoções.
(p. 75)
25/11/17
24/11/17
Paolo (1928-1975): desenhos, guachos, aguarelas - Exposição através da obra de Paulo Ferreira.
Lisboa, Fundação Calouste Gulbemkian, 1978. In-4.º; de 34 págs. inumeradas. Profusamente ilustrado a preto e a cores.
Br. € 25,00
Exemplar estimado.
"Paulo Ferreira, cujo nome artístico é PAOLO, realizou a sua primeira exposição em 1921, apenas com a idade de 10 anos. Atingiu rapidamente um lugar destacado na vida artística portuguesa, entre os anos 30 e 40, obtendo o Prémio Nacional de Pintura, em 1939 e o Prémio Nacional de Desenho, em 1945.
Este pintor dedicou-se simultâneamente à ilustração, às artes gráficas e à decoração, tendo obtido nesta última modalidade, um Grande Prémio, na Exposição Internacional de Paris em 1937."
22/11/17
21/11/17
20/11/17
18/11/17
Bessa-Luís, Agustina - As Estações da Vida
- Lisboa, Quetzal editores, 2002. In-4.º; de 154 págs. Magnificamente
ilustrado com fotografias de Jorge Correia Santos. Revisão de Nataniel
Oliveira.
Enc. do editor € 35,00
Exemplar estimado. Conserva a sobrecapa.
"Percorrendo
a azulejaria de costumes, Agustina Bessa-Luís constrói um texto feito
todo ele de memórias, de conhecimento e poesia.Este
é um álbum incontornável, com cerca de 100 fotografias dos painéis de
azulejo das estações de caminho-de-ferro e mercados dos finais do século
XIX e inícios do século XX, que constituem a memória de Portugal."
17/11/17
Aramburu-Zabala, Javier; Garrido, Carlos e Sastre, Vicenç - Guía Arqueológica de Mallorca - Desde la Prehistoria a la Alta Edad Media. 3.ª edición. Barcelona, José J. de Olañeta editor, 1998. Prólogo de Víctor Guerrero. Fotografías de V. Sastre y C. Garrido. In-8.º; de 264-V págs.
Br. € 17,50
«La Foradada», 13.
Exemplar estimado.
16/11/17
António Aleixo (1899-1949)
O mundo só pode ser
melhor do que até aqui,
- quando consigas fazer
mais p'los outros que por ti!
Julgam-me mui sabedor
E é tão grande o meu saber
Que desconheço o valor
Das quadras que sei fazer!
Porque o mundo me empurrou,
caí na lama, e então
tomei-lhe a cor, mas não sou
a lama que muitos são.
Corria o ano de 1899 quando António Aleixo nasceu, em Vila Real de Santo António.
Crescia a família e cresciam também as dificuldades dos pais do pequeno António.
O dinheiro ganho por sua mãe, mulher-a-dias em casa de alguns senhores da terra, constituía uma ajuda, mas a prole de José Fernandes e Isabel tornara-se um fardo, pelo que quase todos os filhos cedo começaram a aprender um ofício. A António Aleixo, habilidoso de mãos como o seu pai, coube seguir o mister de tecelão. Do seu pai herdou também o jeito para a música e para os versos.
Com o passar dos anos, antes de chegar aos 20, António Aleixo, fizera duas conquistas para o resto da vida: a fama de animador e uma saúde periclitante que o levará, anos mais tarde a ser internado no Hospital dos Covões em Coimbra.
Na capital do Mondego, o poeta trava conhecimento com alguns dos mais proeminentes vultos da cultura portuguesa.
Coimbra marca um salto intelectual de profunda amplitude na vida do poeta. Ao fim de alguns anos, revelam-se infrutíferos os tratamentos para tentar inverter a doença que tão sofridamente padece.
Cansado das viagens de ida e volta entre o hospital e Loulé, toma a decisão de regressar em definitivo ao Algarve, onde, impotente, acaba por morrer poucos meses depois.
Estava-se em 16 de Novembro de 1949 e tinham passado exactamente cinquenta anos sobre a data do seu nascimento. (daqui)
Crescia a família e cresciam também as dificuldades dos pais do pequeno António.
O dinheiro ganho por sua mãe, mulher-a-dias em casa de alguns senhores da terra, constituía uma ajuda, mas a prole de José Fernandes e Isabel tornara-se um fardo, pelo que quase todos os filhos cedo começaram a aprender um ofício. A António Aleixo, habilidoso de mãos como o seu pai, coube seguir o mister de tecelão. Do seu pai herdou também o jeito para a música e para os versos.
Com o passar dos anos, antes de chegar aos 20, António Aleixo, fizera duas conquistas para o resto da vida: a fama de animador e uma saúde periclitante que o levará, anos mais tarde a ser internado no Hospital dos Covões em Coimbra.
Na capital do Mondego, o poeta trava conhecimento com alguns dos mais proeminentes vultos da cultura portuguesa.
Coimbra marca um salto intelectual de profunda amplitude na vida do poeta. Ao fim de alguns anos, revelam-se infrutíferos os tratamentos para tentar inverter a doença que tão sofridamente padece.
Cansado das viagens de ida e volta entre o hospital e Loulé, toma a decisão de regressar em definitivo ao Algarve, onde, impotente, acaba por morrer poucos meses depois.
Estava-se em 16 de Novembro de 1949 e tinham passado exactamente cinquenta anos sobre a data do seu nascimento. (daqui)
Subscrever:
Mensagens (Atom)