02/08/24

 José Afonso (1929-1987)

Nos 95 anos de José Afonso

Há Homens que não deveriam morrer e José Afonso, é sem dúvida, eterno!

Em geminação com o Prosimetron

8 comentários:

  1. Nesta simbólica efeméride, é tempo de ouvir, de novo, a Voz singular de JOSÉ AFONSO (Aveiro, 2 de Agosto de 2029 - Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), o inolvidável "cantautor" que, para além de tudo o mais, que é muito, nos deixou a emocionante canção "Verdes são os Campos", indissociável do intemporal legado poético de CAMÕES (in, LP "Traz Outro Amigo Também", editado em 1970 pelo corajoso Arnaldo Trindade, da Orfeu).

    Como, a este respeito, analisou Octávio FONSECA ["Uma Vontade de Música: As Cantigas do Zeca", ed. José MOÇAS / Tradisom (Vila Verde), 2021, p. 93], a referida criação, de inspiração Camoniana, é um dos "belíssimos exemplos de melodias modernas que enquadram magnificamente textos de sabor renascentista".

    Não será despropositado confessar a minha profunda admiração pela Vida e Obra de JOSÉ AFONSO. Nas nossas Memórias pessoais ficarão, para sempre, as comoventes Romagens que, todos os anos, a Academia Musical de Alhos Vedros (Moita) e o seu saudosíssimo dirigente Leonel COELHO, que foi fraternal Amigo e Camarada do "ZECA", promoveram, durante longos e consecutivos anos, à inconfundível "campa rasa" onde o criador de "Grândola" e "Utopia" repousa, no Cemitério de N. Senhora da Piedade, na Cidade do Sado...

    José Afonso, sempre!

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    1. Prezado Fernando Firmino,
      Ouço muito José Afonso e dou a ouvi-lo, aqui na livraria. É um dos grandes compositores e cantores de música de intervenção e, muitas das músicas dele continuam bem actuais e a moldarem-se perfeitamente aos dias de hoje. E, teve um papel muito importante na música popular portuguesa.
      Um nome a lembrar e ouvir sempre!
      Boa semana!

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  2. Em Lisboa tive uma colega de trabalho que tinha sido aluna dele no Liceu de Faro. Ela contava que às vezes ele levava a viola e tocava e cantava poemas.
    Eram aulas de português e francês. Claro que todas a invejavamos...

    Ontem estive a ouvir os Fados de Coimbra e a recordar momentos bons da minha vida.
    Pena a rtp não ter dinheiro para produzir um novo doc sobre o Zeca - o dinheiro vai todo para a pimbalhada, concursos e comentadeiros da treta, etc., etc.
    Depois vão aos arquivos e põem sempre o mesmo doc com som e imagem péssimos, que todos já vimos 524 vezes, e pensam: Missão cumprida!

    Excelente fds, Cláudia!
    Um abraço 📚🌷

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    1. Maria,
      Gosto imenso de Fado de Coimbra. Cresci a ouvi-lo.
      Que sorte a da amiga ter tido como professor José Afonso! Inesquecível. São pessoas "ricas", que nos enriquecem e nos marcam.
      Quanto à RTP, como a compreendo e comungo da mesma opinião. Há muito que não há paciência para esses programas! O dinheiro deveria ser melhor empregue! Mas, também reconheço a importância de certos programas de entretenimento para que está em casa. Combatem a solidão...
      Um abraço e boa semana! 🌺🍀

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  3. Acho que é a primeira canção (poesia de Manuel Alegre) em que o tema da guerra colonial é abordado. Parece-me que foi inicialmente cantada pelo Adriano.
    Uma boa escolha!

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    1. MR,
      Pelo que li, Adriano C. de Oliveira gravou esta canção em 1964 e José Afonso em 1969. Uma canção que retrata bem a angústia de quem ficava!
      Boa semana! 🍀🌼

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  4. Aproveito os comentários anteriores para convidar todas a aparacerem no dia 21 de Setembro pelas 16 horas no Luso Futebol Clube do Barreiro. Nesse dia aproveitamos o facto de apresentarmos o livro "Os Primeiros Anos - A Correspondência de José Afonso para Rocha Pato (1962/1970) para ouvirmos a gravação do cobcerto que decorreu naquele local no dia 11 de Novembro de 1967. Além de José Afonso e Rui Pato, fizeram parte do mesmo Odete Santos a declamar poesia, Carlos Paredes e Fernando Alvim. Adriana Correia de Oliveira estava presente, mas não cantou por estar fardado. Apareçam!

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    1. Caro José Moças,
      Muito agradeço a informação partilhada e o respectivo convite!

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