18/02/21

 Protesto silencioso...


Já que as livrarias não podem vender livros...


A montra da livraria Lumière antes!


                                 A montra da livraria Lumière actualmente! 

20 comentários:

  1. É altamente subversivo vender livros, cuidado!
    "A poesia é para comer" - lavemos as mãos antes das refeições.
    Lavemos as mãos...

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    1. Paulo,
      É de lamentar toda esta situação!
      A cultura é mesmo um parente pobre!

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  2. Um pouco estranho, mas depois à pala das livrarias, vinham as outras lojas tb a querer abrir e instalava-se o pandemónio novamente.
    Mas parabéns pela sua montra - está um espanto!!!

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    1. MR,
      Primeiro, são de opinião que as livrarias nunca deviam ter encerrado!
      Segundo, o que se verifica actualmente, é que os hipermecados podem vender livros, a Fnac tamém, os Correios - ainda há instantes vim de lá e lá estavam os livros novamente expostos, as papelarias, tabacarias, Bertrand,... e as livrarias que são o local por excelência de venda de livros, estão encerradas e nem ao postigo podem vender!
      Estranho! Muito estranho!
      Até faltam adjectivos...
      Boa tarde!

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  3. Ah!Ah!Ah! Inesperada, a chegada da 2ª foto!
    Está excelente! Parabéns!
    E concordo com o que diz.

    Beijinhos:))

    ( O livro da Sarah Affonso pedi-o no Wook. Demorou imenso tempo a chegar, não sei porquê, mas valeu a pena! )

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    1. Isabel,
      Desde sexta-feira que andava com esta ideia!
      Quem me conhece, sabe que sou muito discreta, mas a recente permissão de venda de livros nos espaços atrás referidos, enquanto as livrarias continuam encerradas, revoltou-me!
      OS LIVROS SÃO NAS LIVRARIAS!
      Não posso dizer que colocar estes bens de primeira necessidade na montra, não me tenha dado algum prazer; lamento é que seja por este motivo!
      Livros sempre e muitos!
      Ainda hoje comprei mais um...:))
      Beijinhos.:))

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  4. Todo o meu apoio à iniciativa. Tenho a certeza que a tolerância para com esta marginalização nunca ocorreria noutras circunstâncias.

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    1. Apenas sei, que o valor do LIVRO enquanto BEM ESSENCIAL não está clarificado nem tem sido defendido!
      E, é tempo de dizer BASTA!
      A Pandemia e todas estas limitações, apenas serviram para trazer esta problemática ao de cima.

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  5. Trata-se de uma original e, sobretudo, justa iniciativa; um gesto que vem demonstrar a extraordinária importância do sector editorial e livreiro, em particular dos (cada vez mais!) indispensáveis Alfarrabistas, onde se destaca
    a conceituada Livraria Lumière.
    Não podemos conceber um Estado "democrático"
    sem CULTURA!!!...
    Fernando FIRMINO [Setúbal]

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    1. Prezado Fernando Firmino,
      Sei que sou suspeita e tento defender a "minha dama", que neste caso são os livros, mas por isso mesmo, por serem livros e bens essenciais para a cultura de um povo, o motivo da minha indignação! As livrarias não têm sido defendidas pelos governantes. Isso é notório pela quantidade de livrarias que têm encerrado portas nos últimos anos! E, a maioria das pessoas, também não está sensibilizada para a importância dos alfarrabistas. Quantos livros teriam tido um triste fim se não fossem eles! Já para não referir o facto de ser uma das profissões mais bonitas. Isto dava uma longa conversa.:)

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  6. Faz muito tempo, que cá em casa nos questionávamos sobre esta temática, considerando aquela velha lenda entre FILHOS e ENTEADOS. Aqui estamos!
    simplesmente inacreditável! Onde mora a democracia?
    Depois... para que serve um livro? E para que serve uma cebola, um tomate, ou o bacalhau?
    Os livros não são essenciais?! Dá-se de comer ao corpo e abandona-se a alma... Aplausos para os "mentores deste tempo".
    O meu abraço apertado e solidário para si querida amiga.
    Viva a mulher do Norte!

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    1. Maria José,
      Temos que tratar o LIVRO com a dignidade que merece. E, tem sido tão mal tratado ao longo dos anos... Mas a luta agora é outra; é uma questão de justiça, ou melhor, da falta dela! Ser possível vender e comprar livros numa bomba de gasolina ou num supermecado enquanto as livrarias estão encerradas e quase impossibilitadas de os vender?! É no mínimo insólito!
      Haja bom senso!
      Obrigada por passar por aqui e deixar o seu parecer!
      Um abraço.:)

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  7. Não só as livrarias como todo e qualquer tipo de estabelecimento, negócio, ou serviços, deveriam estar abertos, e os cidadãos a trabalhar.

    Uma doença, um vírus, uma «pandemia», não se tratam fechando estabelecimentos e serviços, ou impedindo os cidadãos de trabalhar e fazer o seu dia-a-dia, mas sim com hospitais, profissionais de saúde, medicina e ciência.

    Desde já, felicito a Livraria Lumière pela coragem deste protesto.

    Cumprimentos, de um cidadão Portuense.

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    1. Caro JF,
      Pois, não tenho conhecimentos para opinar sobre se se deve ou não confinar quando confrontados com uma pandemia. Na minha opinião de leiga, o isolamento ou confinamento ajuda e muito a que o vírus não se propague. Mas a conduta de cada indivíduo tem muita influência! Acredito, que por vezes, não seja fácil ter discernimento sobre as medidas mais acertadas a tomar!
      Obrigada por deixar o seu testemunho!
      Boa noite!

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  8. Adequada e oportuna analogia... Se, neste tempo, as livrarias virassem supermercados talvez já pudessem vender os seus livros!
    Lino Dias (Carregal do Sal)

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  9. Vi ontem no telejornal a montra de uma livraria em Coimbra com produtos de limpeza, etc.
    Bom domingo!

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    1. MR,
      Sim, deve ter sido a Faz do Conto.
      Parece que todos estes protestos das livrarias, principalmente as independentes, fizerem eco...
      O livro é um BEM ESSENCIAL e tem de ser tratado como tal!
      Resto de bom domingo.:)

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  10. A proibição da venda de livros por parte dos livreiros, decidia pelo governo, revela-se uma perfeita idiotia (tal como a proibição da venda da bica ou uma simples garrafa de água). Como ainda me recordo da censura e de ser obrigado a forrar as capas dos livros para não verem o que lia, apoio todas as formas de protesto dos livreiros, pelo seu direito de exercerem a sua actividade.
    Esta nova forma de fazer montras revela-se bem inteligente ao mesmo tempo que envergonha os autores desta triste e inenarrável lei do Estado de Emergência.

    PS - Muito obrigado pelo belo embrulho que fizeram da encomenda da M.R. que se destinou à aniversariante aqui de casa. Vou enviar mail sobre pedido de dois livros.

    Desejo-vos uma boa semana!
    Rui Lima

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    1. Caro Rui Lima,
      Como referi anteriormente, acredito que não seja fácil tomar certas decisões e mais difícil será agradar a toda a gente. Mas, há certas medidas que foram tomadas que, a meu ver, não fazem sentido nenhum. Chegam mesmo a ser um autêntico disparate!
      Um cliente não pode entrar numa livraria ou até mesmo comprar o livro à porta, mas pode ir ao supermercado, onde andam lá 20, 30 ou mais pessoas e já o pode comprar. Enfim...
      É costume dizer-se, e concordo com a frase, que "uma imagem vale por mil palavras", pelo que achei que a montra teria muito mais impacto do que qualquer coisa que eu pudesse dizer!
      E, parece que não me enganei!

      Quanto ao embrulho, era o mínimo que poderia fazer!
      Disponham.

      Agradeço e retribuo votos de boa semana.
      Cláudia Ribeiro



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