De seu nome completo Leonor da Conceição Pinto de Almeida, nascida no dia 25 de Abril de 1909, embora se tenha auto-atribuído várias outros anos de nascimento – a generalidade das antologias e obras de referência fá-la nascer em 1915 –, esteve casada durante algum tempo com o poeta e ensaísta Alexandre Pinheiro Torres (1923-1999) e, segundo Cláudia Clemente, “foi poeta, enfermeira, fisioterapeuta, esteticista, mãe, viajante, aventureira, corajosa, pioneira, mas acima de tudo, livre”.
Já depois de se divorciar do segundo marido, radicou-se em Copenhaga.
Leonor de Almeida está representada na Antologia de Mulheres Poetas Portuguesas (1962), de António Salvado, na célebre Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica (1966) de Natália Correia, bem como na influente Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa (1971), co-organizada por E. M. de Melo e Castro e Maria Alberta Menéres, e ainda em revistas como Serpente ou em obras colectivas como Poemas para Florbela (1950). Chegou a ser entusiasticamente referida por críticos como Gaspar Simões ou Jacinto do Prado Coelho, mas é hoje virtualmente desconhecida.
(daqui)
Colaborou com vários jornais (Diário de Lisboa, O Primeiro de Janeiro, Diário do Minho, Jornal de Notícias...). (daqui)
Publicou apenas quatro livros de poesia antes de o seu rasto se perder na Dinamarca: Caminhos Frios (1947), Luz do Fim (1950), Rapto (1953) e Terceira Asa (1960).
O desconhecimento sobre a vida e obra de Leonor de Almeida é generalizado, mesmo entre aqueles que se interessam pela literatura, apesar da grande produção literária da poetisa.
O trabalho de Leonor de Almeida é comparado ao de Sophia Mello Breyner na crítica literária “Duas mulheres poetas”, de João Gaspar Simões. (daqui)
Leonor de Almeida é uma das homenageadas na Feira do Livro do Porto de 2020.
Leonor de Almeida é uma das homenageadas na Feira do Livro do Porto de 2020.