Rebêlo, Marques - Marafa - 2.ª edição, revista. Rio de Janeiro, Empresa Gráfica "O Cruzeiro", 1947. In-8.º; de 217 págs.
Br. € 60,00
Obra premiada com o Grande Prémio de Romance Machado de Assis.
Exemplar estimado.
Exemplar estimado.
Valorizado com dedicatória do autor, assinada e datada, a MIGUEL TORGA.
Marques Rebelo (nome literário de Edi Dias da Cruz), jornalista,
contista, cronista, novelista e romancista, nasceu no Rio de Janeiro,
RJ, em 6 de janeiro de 1907, e faleceu na mesma cidade em 26 de agosto
de 1973.
(...) O que nunca lhe faltou, no Rio ou em Minas, foi um terreno baldio para
jogar futebol e livros para ler. Além dos livros de ficção da biblioteca
de seu pai, aos onze anos já tinha lido autores que os outros só leem
quando adultos: Buffon, Flaubert, Balzac e os clássicos portugueses. Aos
15 anos o conhecimento de Machado de Assis e Manuel Antônio de Almeida
iria despertar nele a “coceira de escrever” de que nunca mais se
libertaria.
Questionado porque adotou o pseudônimo de Marques Rebelo, Edi Dias da
Cruz explicou: “Nome de família muitas vezes atrapalha. Devido à
campanha que fizeram contra os modernistas na Semana de Arte Moderna,
justamente na época e por influência da mesma senti que tinha vocação
para a literatura e resolvi adotar esse pseudônimo, evitando assim
sofrimentos para a família.”
Marques Rebelo integrou a geração que fez o Romance de 30, inserido na
linha da literatura de acusação e de denúncia da miséria brasileira. Foi
o romancista do Rio de Janeiro, sobretudo de sua gente simples e
humilde. (daqui)
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