17/08/19



















Rebêlo, Marques - Marafa - 2.ª edição, revista. Rio de Janeiro, Empresa Gráfica "O Cruzeiro", 1947. In-8.º; de 217 págs. 
Br. € 60,00

Obra premiada com o Grande Prémio de Romance Machado de Assis
Exemplar estimado.

Valorizado com dedicatória do autor, assinada e datada, a MIGUEL TORGA.

Marques Rebelo (nome literário de Edi Dias da Cruz), jornalista, contista, cronista, novelista e romancista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6 de janeiro de 1907, e faleceu na mesma cidade em 26 de agosto de 1973.

(...) O que nunca lhe faltou, no Rio ou em Minas, foi um terreno baldio para jogar futebol e livros para ler. Além dos livros de ficção da biblioteca de seu pai, aos onze anos já tinha lido autores que os outros só leem quando adultos: Buffon, Flaubert, Balzac e os clássicos portugueses. Aos 15 anos o conhecimento de Machado de Assis e Manuel Antônio de Almeida iria despertar nele a “coceira de escrever” de que nunca mais se libertaria.

Questionado porque adotou o pseudônimo de Marques Rebelo, Edi Dias da Cruz explicou: “Nome de família muitas vezes atrapalha. Devido à campanha que fizeram contra os modernistas na Semana de Arte Moderna, justamente na época e por influência da mesma senti que tinha vocação para a literatura e resolvi adotar esse pseudônimo, evitando assim sofrimentos para a família.”

Marques Rebelo integrou a geração que fez o Romance de 30, inserido na linha da literatura de acusação e de denúncia da miséria brasileira. Foi o romancista do Rio de Janeiro, sobretudo de sua gente simples e humilde. (daqui)

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