30/11/12



Galvão, Henrique; Cruz, Freitas e Montês, António – 
A CAÇA NO IMPÉRIO PORTUGUÊSPorto, Editorial “Primeiro de Janeiro”, 1943-1945. 2 volumes. In-fólio, num total de 638-II págs. Profusamente ilustrados a p. b. e a cores com centenas de fotografias, gravuras e mapas, no texto e em extra-texto. Enc. 390,00

Das mais importantes obras da bibliografia cinegética Portuguesa Continental e Africana. 
Bonitas encadernações inteiras de pele, com ferros artísticos gravadas a seco e a ouro nas lombadas e pastas. 
Ambos os volumes estimados.

23/11/12

20/11/12

Chaliapin, Fédor Ivanovitch - Minha Vida - (O homem fala de si mesmo). Rio de Janeiro, Casa Editora Vecchi, 1942. Tradução de Costa Neves. In-8.º; de 273-III págs. Com um reytrato do autor. Br. € 12,50

Exemplar estimado, à excepção da sobrecapa que se apresenta cansada.

"O nome de Chaliapin transpôs os bastidores dos teatros e tornou-se de domínio popular.
Mais humanidade, mais naturalidade, mais sentimento da obra, maior independência entre o ator  e a personagem, foram pontos que ele defendeu com ardor...
Por isto MINHA VIDA, o volume em que condensou não somente as suas memórias de cidadão importante, mas também as lembranças do grande artista, é obra que se lê com prazer...".

19/11/12



Dinis, Júlio - Uma Família Inglesa - Cenas da Vida do Porto. Nova edição, conforme a primeira, actualizada na grafia. Trabalho do Dr. Egídio Amorim Guimarães. Braga, Livraria Cruz, S/d. In-8.º; de 374-I págs. Capa de José Veiga. Br. € 10,00
 Exemplar estimado e por abrir.




Dinis, Júlio - A Morgadinha dos Canaviais - Nova edição, conforme a primeira, actualizada na grafia. Trabalho do Dr. Egídio Amorim Guimarães. Braga, Livraria Cruz, S/d. In-8.º; de 437-II págs. Capa de José Veiga. Br. € 10,00
 Exemplar muito estimado e por abrir.

15/11/12

Olavo Bilac


  (tirado daqui)
Interpretação de Juca de Oliveirahospedagem para site
Interpretação de Juca de Oliveira


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Ouvir Estrelas
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Ora ( direis ) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouví-las,
muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto

E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo? "

E eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas
  
Olavo Bilac

14/11/12




Dias, Augusto da Costa – Discursos sobre a Liberdade de Imprensa – No Primeiro Parlamento Português (1821). Lisboa, Portugália editora, 1966. In-8.º, de LIV-526-I págs. Capa de João da Câmara Leme. Brochado € 20,00

Colecção «Portugália», 16 – série «Política».

Exemplar por abrir. Apresenta uma pequena etiqueta na parte inferior da lombada.

Centenário da Livraria Académica

A não perder

O lugar do livro no centenário da «Renascença Portuguesa» 
e da Livraria Académica

13/11/12

António Feijó (1859-1917)



Ideal

Onde moras? Onde moras?

Se adivinhasse onde moras  
Em frente da tua porta,
Olhando a tua janela,
Veria passar as horas,
As minhas últimas horas.
Sem ti a vida que importa?
A vida, nem penso nela...
Veria passar as horas,
As minhas últimas horas,
Em frente da tua porta,
Olhando a tua janela...
Onde moras? Onde moras?
É num castelo roqueiro?
Se é num castelo roqueiro,
Erguido na penedia,
Sobre o rochedo mais alto  
À beira-mar sobranceiro,
Com a minha fantasia
Irei tomá-lo de assalto,
Esse castelo roqueiro,
Erguido na penedia,
Sobre o rochedo mais alto,
À beira-mar sobranceiro...


É nos abismos do mar?
Se é nos abismos do mar,
Sob a múrmura corrente,
No teu leito de amaranto
Irei também descansar,
Ficando perpetuamente
Naquele perpétuo encanto
Do Rei Hárald Horfagar...
No teu leito de amaranto
Irei também descansar,
Naquele perpétuo encanto
Do Rei Hárald Horfagar. 

 
É numa estrela, ilha de ouro? 

Se é numa estrela, ilha de ouro,  
- A Via-Láctea é uma ponte,
Subirei por ela ao céu...
Para achar o meu tesouro
Não há remoto horizonte,
Nem Sagitário ou Perseu... 

Onde moras? Onde moras? 

Se adivinhasse onde moras
- Em frente da tua porta,
Olhando a tua janela,
Veria passar as horas,
As minhas últimas horas.
Sem ti a vida que importa?
A vida, nem penso nela...
Veria passar as horas,
As minhas últimas horas,
Em frente da tua porta,
Olhando a tua janela
Numa extasiada emoção.
Dize-me pois onde moras,
Se porventura não moras
Dentro do meu coração...

 António Feijó


12/11/12





Monte, José Ferreira - Escombros - poemas e narrativas. Coimbra, Coimbra editora, 1957. In-8.º; de 202 págs. Capa de Assunção Diniz. Br. € 20,00

1.ª Edição.

Exemplar estimado


Cami, Pierre-Henri - Jonas ou o Amor Numa Baleia - Lisboa, Edições Afrodit1e de Fernando Ribeiro de Mello, 1966. Tradução de Liberto Cruz. In-8.º; de 137-VII págs. Br. € 25,00

Colecção "Autores Estrangeiros", 1

Exemplar estimado.

Invulgar.

10/11/12

Ler é.. um vaivém! (4)

“(…) E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala

E nos perturba a razão.”

Medo, Reinaldo Ferreira

09/11/12




Bazin, Hervé - A Morte do Cavalinho - romance. Lisboa, Publicações Europa-América, 1964. Tradução de António Ramos Rosa. In-8.º; de 285-II págs. Capa de Sebastião Rodrigues. Br. € 10,00

Colecção «Século XX», 68.

Exemplar estimado.

07/11/12

Sophia de Mello Breyner Andresen

Novidade 



http://blogues.publico.pt/letrapequena/files/2012/10/CiganosPortoEditora.jpg


"Os Ciganos é um conto inédito de Sophia de Mello Breyner Andresen localizado no seu espólio na primavera de 2009.
Este conto encontrava-se inacabado, tendo Pedro Sousa Tavares, jornalista e neto da escritora, assumido a responsabilidade de continuar uma história sobre o irresistível apelo da liberdade, sobre a atração pelo que está fora dos muros e pela descoberta do outro e suas diferenças".



Louro, Estanco – O Livro de AlportelMonografia de uma freguesia rural – Concelho. Lisboa, Serviço de Publicidade Agrícola do Ministério da Agricultura, 1929. In-8.º; de XV-470-VII págs. Apresenta alguns quadros e mapas. Br. € 30,00

Livro I – A geografia. Livro II – A História. Livro III – A Vida Económica. Livro IV – A Vida Mental. Livro V – A Vida Social. Esboço monográfico de uma família. 
 
Capa de brochura com diversas manchas e algumas falhas. Miolo estimado.



Ramos, Manuel João Ensaios de Mitologia Cristã – 
O Preste João e a Reversibilidade Simbólica. Lisboa, Assírio & Alvim, 1997. Prefácio de José Carlos Gomes da Silva. In-8.º, de 398-I págs. Ilustrado a p. b. e a cores. Br. € 15,00

Colecção «Sete Estrelo», 4. 
Exemplar muito estimado.

06/11/12

Sophia de Mello Breyner nasceu há 93 anos


Fotografia de Sophia de Mello Breyner Andresen


 Mar Sonoro

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Dia do Mar, in Obra Poética I, Caminho, p. 84.


Escuto

Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou Deus

Escuto sem saber se estou ouvindo

O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta 
Que nos confins do universo 
Me decifra e fita 

Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido 
E por isso em cada gesto ponho 
Solenidade e risco