Em defesa da casa de Almeida Garrett (1799-1854)
(daqui)
João Baptista da Silva Leitão, nasceu na cidade do Porto, a 4 de Fevereiro de 1799, numa casa da Rua do Calvário, actual Rua Dr. Barbosa de Castro, n.º 37 e onde viveu até 1804.
O prédio sofreu um violento e MUITO estranho incêndio, em Abril de 2019, que deflagrou de noite, tendo restado praticamente apenas a fachada! Onde se encontra, intacto, o brasão que a autarquia mandou gravar em 1862 "Casa onde nasceu aos 4 de Fevereiro de 1799 João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett (...) à memória do grande poeta...".
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A Câmara tencionava adquirir o imóvel, mas recuou pelo elevado valor que os proprietários pediam; cerca de 4 milhões de euros.
No próximo dia 9 (segunda-feira), passam 170 anos da morte de Almeida Garrett e existe um movimento que visa alertar para o perigo de se perder, PARA SEMPRE, a casa de mais um escritor.* E, trata-se simplesmente, de um dos mais importantes escritores portugueses.
(Daqui)
João Baptista da Silva Leitão, foi jornalista, legislador e escritor. Adoptou o nome Almeida Garrett em Coimbra, onde estudou Direito.
Foi ele quem introduziu o Romantismo em Portugal. Foi um orador notável, debatendo-se por causas. Foi também ministro e par do reino, desenvolvendo uma carreira política após as guerras liberais, chegando a receber o título nobiliárquico de Visconde (título concedido por D. Pedro V em 25 de junho de 1854).
Enquanto membro do Governo foi responsável pela criação do Teatro Nacional D. Maria II e do Conservatório de Arte Dramática.
Foi ele quem introduziu o Romantismo em Portugal. Foi um orador notável, debatendo-se por causas. Foi também ministro e par do reino, desenvolvendo uma carreira política após as guerras liberais, chegando a receber o título nobiliárquico de Visconde (título concedido por D. Pedro V em 25 de junho de 1854).
Enquanto membro do Governo foi responsável pela criação do Teatro Nacional D. Maria II e do Conservatório de Arte Dramática.
* No próximo domingo, dia 8 de dezembro, véspera dos 170 anos da morte de Almeida Garrett, a cidade do Porto vai reunir-se em frente à casa onde ele nasceu, para uma homenagem à sua vida e obra. Mas esta celebração tem um propósito maior: 𝗽𝗿𝗼𝘁𝗲𝗴𝗲𝗿 𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗽𝗮𝘁𝗿𝗶𝗺ó𝗻𝗶𝗼 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗮𝗺𝗲𝗮ç𝗮 𝗱𝗲 𝘀𝗲 𝘁𝗼𝗿𝗻𝗮𝗿 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝘂𝗺 𝗵𝗼𝘁𝗲𝗹.
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𝗢 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗻ã𝗼 𝗽𝗼𝗱𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮𝗿 𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘅𝗽𝘂𝗹𝘀𝗮 𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮, 𝗼 𝘀𝗲𝘂 𝗽𝗮𝘁𝗿𝗶𝗺ó𝗻𝗶𝗼 𝗲 𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲. 𝗕𝗮𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗽𝗲𝗷𝗼𝘀 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗶𝘀 𝗲 𝘀𝗶𝗹𝗲𝗻𝗰𝗶𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝘃𝗼𝘇𝗲𝘀 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗶𝘀. É hora de resistirmos ao avanço do lucro sobre os nossos valores e construirmos uma cidade para todos.
A cultura une, mobiliza e transforma. Junte-se a nós, no dia 8 de dezembro, para defender Almeida Garrett, o Porto e a nossa identidade!
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