O encerramento de qualquer outra livraria seria de lamentar, mas da Latina ainda o é mais! Fazia parte da história da cidade do Porto. Encerrou definitivamente, este sábado, dia 4 de Janeiro.
Fundada há 82 anos por Henrique Perdigão (1888-1944), actualmente, pertencia ao grupo Leya.
É sempre triste ver encerrar uma livraria!
ResponderEliminarQue pena!
Continuação de boa semana😊😊😊
Isabel,
EliminarMuito triste!
Um beijinho!🌼📚
Lamento!
ResponderEliminarAPS,
EliminarSim, é de lamentar profundamente!
Boa tarde!
No contexto inquietante da "polémica decisão" de encerrar "uma Livraria octogenária e com carácter " Portuense [cf. Maria João Coelho, "O Cidadão" (digital), 06.01.25], não posso deixar de lamentar profundamente a "triste despedida" de mais um emblemático estabelecimento livreiro (recorde-se, a propósito, o singular "perfil" do erudito fundador da "LATINA" e o próprio simbolismo Camoniano associado à imagem da referida "Loja com História").
ResponderEliminarAs Livrarias de reconhecido "serviço público" fazem parte do tecido socioeconómico e (sobretudo) sociocultural dos centros históricos, não só de cidades como Lisboa e o Porto, mas também de outras capitais europeias particularmente desenvolvidas, como Paris, onde é sempre irresistível uma criteriosa visita (porém, condicionada pelo precioso tempo!) ao inesgotável mercado bibliopólico da "Ville Lumière"...
Um outro "modelo" democrático (por vezes, tido como utópico) de intervenção política e cultural - em defesa das Livrarias independentes e (in)sustentáveis - é, sem dúvida, ainda possível!!!...
Prezado Fernando Firmino,
EliminarÉ uma amálgama de sentimentos: revolta, tristeza, inconformismo... Sinto como se me tivessem amputado parte. Pois é disso que se trata, de nos tirarem algo importante.
Nasci e cresci na cidade do Porto e, quase já não me reconheço na cidade. É muito triste!
As livrarias têm um papel fundamental na cultura de um povo, mas muito pouco de faz por elas.
Penso em Henrique Perdigão e no que sentiria perante isto! Ou melhor, se Henrique Perdigão fosse vivo, o encerramento da livraria Latina não se colocaria!
Ou as Câmaras metem a mão na massa (também abrindo os cordões à bolsas) e fazem legislação que proíba estes encerramentos, ou pelo menos a descaracterização das lojas, ou qualquer dia todas as cidades são iguais.
ResponderEliminarNuma das últimas vezes que fui ao Porto até fiquei espantada por a livraria ainda estar aberta.
Bom dia!
MR,
EliminarA Latina, apesar de actualmente, fazer parte do grupo Leya, para mim, nunca deixou de ser a Latina, onde no passado vi exposições e comprei livros!
Desde que nos mudámos para a Rua Formosa, esta relação estreitou-se IMENSO, passando a ser a minha livraria de eleição. Não apenas pelo espaço e pela diversidade de livros, mas também e principalmente, pelo excelente atendimento que encontrei ao longo destes oito anos que para lá "corri/corremos" quase diariamente.
A cidade fica muito mais pobre culturalmente, mas pouco se pode contra o vil metal e a ganância.
Boa tarde!