09/07/14

                                                                                                                        cortesia do google

A rapariga das violetas

Éramos três quando passou por nós
com o cesto das violetas.
Disse a primeira: como vai cansada,
e descalça, coitada!
Disse a segunda: tão suja e desgrenhada,
olhem os pés sem cor, as unhas pretas!

Eu, a terceira... eu não disse nada.
... Que lindas as violetas!

Fernanda de Castro, Exílo. Lisboa: Livraria Bertrand, 1952, p. 93.

7 comentários:

  1. Isabel, gosto imenso de Fernanda de Castro. Tem poemas muito bonitos.
    E não só...

    Um beijinho.:))

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  2. Lindíssimo.
    Adoro violetas silvestres. Já tentei semear mas sem resultados.
    Obrigada por esta partilha.
    Beijinho. :))

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  3. Reparei que estas são violetas africanas, estas tenho na minha cozinha, sorriem para mim todos os dias.:)))

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  4. Ana,também gosto muito de violetas e lembram-me a minha avó paterna, pois eram a flor preferida dela!

    Um beijinho.:))

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  5. É, não é, Maria João?
    Fico contente que tenha gostado.

    Um beijinho.:))

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