Algo semelhante
e de repente um empurrão
da ponte abaixo.
Ou uma bala que voa
ao teu encontro, vinda
de nenhures, assobiando.
Ou tu algemado e
no gume de baionetas.
Ou seres nomeado
da forma mais vil.
Ou conheceres o cárcere
na vastidão das ruas.
Vícios, défices,
ultrajes
que já só de memória.
já só nos alforges
da memória. Por
obra e graça de Abril.
A. M. Pires Cabral
[De A Poesia Está na Rua]
Não há palavras porque quase as gastámos a gritar: Viva o 25 de Abril!
ResponderEliminarUm beijinho
Belíssima escolha. :)
ResponderEliminarMaria João, e temos que gritar sempre mais alto para que nos ouçam!!
ResponderEliminarUm beijinho.:))
Ana, desconhecia este poema e gostei, pelo decidi colocá-lo!
ResponderEliminarUm beijinho.:))