Nesta simbólica efeméride, é tempo de ouvir, de novo, a Voz singular de JOSÉ AFONSO (Aveiro, 2 de Agosto de 2029 - Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), o inolvidável "cantautor" que, para além de tudo o mais, que é muito, nos deixou a emocionante canção "Verdes são os Campos", indissociável do intemporal legado poético de CAMÕES (in, LP "Traz Outro Amigo Também", editado em 1970 pelo corajoso Arnaldo Trindade, da Orfeu).
Como, a este respeito, analisou Octávio FONSECA ["Uma Vontade de Música: As Cantigas do Zeca", ed. José MOÇAS / Tradisom (Vila Verde), 2021, p. 93], a referida criação, de inspiração Camoniana, é um dos "belíssimos exemplos de melodias modernas que enquadram magnificamente textos de sabor renascentista".
Não será despropositado confessar a minha profunda admiração pela Vida e Obra de JOSÉ AFONSO. Nas nossas Memórias pessoais ficarão, para sempre, as comoventes Romagens que, todos os anos, a Academia Musical de Alhos Vedros (Moita) e o seu saudosíssimo dirigente Leonel COELHO, que foi fraternal Amigo e Camarada do "ZECA", promoveram, durante longos e consecutivos anos, à inconfundível "campa rasa" onde o criador de "Grândola" e "Utopia" repousa, no Cemitério de N. Senhora da Piedade, na Cidade do Sado...
Prezado Fernando Firmino, Ouço muito José Afonso e dou a ouvi-lo, aqui na livraria. É um dos grandes compositores e cantores de música de intervenção e, muitas das músicas dele continuam bem actuais e a moldarem-se perfeitamente aos dias de hoje. E, teve um papel muito importante na música popular portuguesa. Um nome a lembrar e ouvir sempre! Boa semana!
Em Lisboa tive uma colega de trabalho que tinha sido aluna dele no Liceu de Faro. Ela contava que às vezes ele levava a viola e tocava e cantava poemas. Eram aulas de português e francês. Claro que todas a invejavamos...
Ontem estive a ouvir os Fados de Coimbra e a recordar momentos bons da minha vida. Pena a rtp não ter dinheiro para produzir um novo doc sobre o Zeca - o dinheiro vai todo para a pimbalhada, concursos e comentadeiros da treta, etc., etc. Depois vão aos arquivos e põem sempre o mesmo doc com som e imagem péssimos, que todos já vimos 524 vezes, e pensam: Missão cumprida!
Maria, Gosto imenso de Fado de Coimbra. Cresci a ouvi-lo. Que sorte a da amiga ter tido como professor José Afonso! Inesquecível. São pessoas "ricas", que nos enriquecem e nos marcam. Quanto à RTP, como a compreendo e comungo da mesma opinião. Há muito que não há paciência para esses programas! O dinheiro deveria ser melhor empregue! Mas, também reconheço a importância de certos programas de entretenimento para que está em casa. Combatem a solidão... Um abraço e boa semana! 🌺🍀
Acho que é a primeira canção (poesia de Manuel Alegre) em que o tema da guerra colonial é abordado. Parece-me que foi inicialmente cantada pelo Adriano. Uma boa escolha!
MR, Pelo que li, Adriano C. de Oliveira gravou esta canção em 1964 e José Afonso em 1969. Uma canção que retrata bem a angústia de quem ficava! Boa semana! 🍀🌼
Aproveito os comentários anteriores para convidar todas a aparacerem no dia 21 de Setembro pelas 16 horas no Luso Futebol Clube do Barreiro. Nesse dia aproveitamos o facto de apresentarmos o livro "Os Primeiros Anos - A Correspondência de José Afonso para Rocha Pato (1962/1970) para ouvirmos a gravação do cobcerto que decorreu naquele local no dia 11 de Novembro de 1967. Além de José Afonso e Rui Pato, fizeram parte do mesmo Odete Santos a declamar poesia, Carlos Paredes e Fernando Alvim. Adriana Correia de Oliveira estava presente, mas não cantou por estar fardado. Apareçam!
Nesta simbólica efeméride, é tempo de ouvir, de novo, a Voz singular de JOSÉ AFONSO (Aveiro, 2 de Agosto de 2029 - Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), o inolvidável "cantautor" que, para além de tudo o mais, que é muito, nos deixou a emocionante canção "Verdes são os Campos", indissociável do intemporal legado poético de CAMÕES (in, LP "Traz Outro Amigo Também", editado em 1970 pelo corajoso Arnaldo Trindade, da Orfeu).
ResponderEliminarComo, a este respeito, analisou Octávio FONSECA ["Uma Vontade de Música: As Cantigas do Zeca", ed. José MOÇAS / Tradisom (Vila Verde), 2021, p. 93], a referida criação, de inspiração Camoniana, é um dos "belíssimos exemplos de melodias modernas que enquadram magnificamente textos de sabor renascentista".
Não será despropositado confessar a minha profunda admiração pela Vida e Obra de JOSÉ AFONSO. Nas nossas Memórias pessoais ficarão, para sempre, as comoventes Romagens que, todos os anos, a Academia Musical de Alhos Vedros (Moita) e o seu saudosíssimo dirigente Leonel COELHO, que foi fraternal Amigo e Camarada do "ZECA", promoveram, durante longos e consecutivos anos, à inconfundível "campa rasa" onde o criador de "Grândola" e "Utopia" repousa, no Cemitério de N. Senhora da Piedade, na Cidade do Sado...
José Afonso, sempre!
Prezado Fernando Firmino,
EliminarOuço muito José Afonso e dou a ouvi-lo, aqui na livraria. É um dos grandes compositores e cantores de música de intervenção e, muitas das músicas dele continuam bem actuais e a moldarem-se perfeitamente aos dias de hoje. E, teve um papel muito importante na música popular portuguesa.
Um nome a lembrar e ouvir sempre!
Boa semana!
Em Lisboa tive uma colega de trabalho que tinha sido aluna dele no Liceu de Faro. Ela contava que às vezes ele levava a viola e tocava e cantava poemas.
ResponderEliminarEram aulas de português e francês. Claro que todas a invejavamos...
Ontem estive a ouvir os Fados de Coimbra e a recordar momentos bons da minha vida.
Pena a rtp não ter dinheiro para produzir um novo doc sobre o Zeca - o dinheiro vai todo para a pimbalhada, concursos e comentadeiros da treta, etc., etc.
Depois vão aos arquivos e põem sempre o mesmo doc com som e imagem péssimos, que todos já vimos 524 vezes, e pensam: Missão cumprida!
Excelente fds, Cláudia!
Um abraço 📚🌷
Maria,
EliminarGosto imenso de Fado de Coimbra. Cresci a ouvi-lo.
Que sorte a da amiga ter tido como professor José Afonso! Inesquecível. São pessoas "ricas", que nos enriquecem e nos marcam.
Quanto à RTP, como a compreendo e comungo da mesma opinião. Há muito que não há paciência para esses programas! O dinheiro deveria ser melhor empregue! Mas, também reconheço a importância de certos programas de entretenimento para que está em casa. Combatem a solidão...
Um abraço e boa semana! 🌺🍀
Acho que é a primeira canção (poesia de Manuel Alegre) em que o tema da guerra colonial é abordado. Parece-me que foi inicialmente cantada pelo Adriano.
ResponderEliminarUma boa escolha!
MR,
EliminarPelo que li, Adriano C. de Oliveira gravou esta canção em 1964 e José Afonso em 1969. Uma canção que retrata bem a angústia de quem ficava!
Boa semana! 🍀🌼
Aproveito os comentários anteriores para convidar todas a aparacerem no dia 21 de Setembro pelas 16 horas no Luso Futebol Clube do Barreiro. Nesse dia aproveitamos o facto de apresentarmos o livro "Os Primeiros Anos - A Correspondência de José Afonso para Rocha Pato (1962/1970) para ouvirmos a gravação do cobcerto que decorreu naquele local no dia 11 de Novembro de 1967. Além de José Afonso e Rui Pato, fizeram parte do mesmo Odete Santos a declamar poesia, Carlos Paredes e Fernando Alvim. Adriana Correia de Oliveira estava presente, mas não cantou por estar fardado. Apareçam!
ResponderEliminarCaro José Moças,
EliminarMuito agradeço a informação partilhada e o respectivo convite!