31/03/15



Pereira, Helder Moura - O Amor Desta Morte - Lisboa, Editora Frenesi, 1985. Produzindo e executado graficamente por PCD. In-8.º; de 32 págs. inumradas.
Br. € 17,50

Tiragem de 400 exemplares.

Exemplar estimado.

28/03/15


Imagens para Luís de Camões - Lisboa, INCM, 1980. In-fólio. Encadernação editorial em tela € 45,00

Com poemas de Alberto de Serpa, Almeida Faria, A. M. Pires Cabral, António Osório, António Ramos Rosa, António Rebordão Navarro, David Mourão-Ferreira, 
E. M. de Melo e Castro, Eugénio de Andrade, Gastão Cruz, José Augusto Seabra, José Bento, Mário Cláudio, Miguel Torga, Rui Knopfli e Pedro Tamen.

Enriquecido com magníficas ilustrações a cores e em folhas à parte de Lima de Freitas, Nikias Skapinakis, Luís Noronha da Costa, Luís Filipe de Abreu, Júlio Resende, José Faria, José Cândido, Gil Teixeira Lopes, Mário Botas, Francisco Relógio, Fernando de Azevedo, Emília Nadal, Bartolomeu Cid dos Santos e David de Almeida.

Contribuição de escritores e pintores para as comemorações do IV Centenário da morte de Luís de Camões.

Exemplar estimado.

27/03/15

 
Rosa,  António Ramos  - Sete Livros, Sete Desenhos & Dez Poemas Inéditos - Porto, Edições Asa, 2004. 
In-4.º gr.
Estojo € 150,00

Edição destinada a comemorar os oitenta anos de António Ramos Rosa. 
 
De luxuosa apresentação gráfica, a edição é composta por sete livros de Ramos Rosa, todos com a chancela da primorosa colecção «Pequeno Formato».

Em folhas soltas e em brochura à parte, vêm Sete Livros, Sete Desenhos & Dez Poemas Inéditos  de Albano Martins, Alfredo Margarido, Amadeu Baptista, Carlos Marques Queirós, Inês Lourenço, João Pedro Mésseder, João Rui de Sousa, Vergílio Alberto Vieira, José Bento e Yvete Centeno. . 

Edição apresentada em Caixa-Estojo, ilustrada com uma fotografia do autor por Ricardo Paulouro, numa realização artística de Armando Alves, que dirigiu também graficamente a edição das obras. .
Edição limitada a duzentos e cinquenta exemplares, numerados de I a CCL, (sendo o nosso o n.º LXXVII/CCL) e cem exemplares, fora do mercado. 
Todos assinados pelo coordenador da colecção. 
Exemplar muito estimado.

26/03/15


Castro, Ferreira de - A Selva - romance. Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1974. In-4.º; de 318 págs. Enriquecido com belas ilustrações a cores de Júlio Pomar. Orientação gráfica de Fernando das Neves. 
Brochado € 70 

Edição Comemorativa do 75.º Aniversário de Ferreira de Castro.

Exemplar muito estimado.
Apresenta-se em caixa própria.

24/03/15

Herberto Helder (1930-2015)

Helberto Helder, faleceu ontem, em Cascais, aos 84 anos.

 Herberto Helder, nasceu no Funchal, em 1930. Em 1948 matricula-se em Direito mas cedo abandona esse curso para se inscrever em Filologia Românica, que frequenta durante três anos. Teve inúmeros trabalhos e colaborou em vários periódicos como A Briosa, Re-nhau-nhau, Búzio, Folhas de Poesia, Graal, Cadernos do Meio-dia, Pirâmide, Távola Redonda, Jornal de Letras e Artes. Em 1969 foi o diretor literário da editorial Estampa. Viaja pela Bélgica, Holanda, Dinamarca e em 1971 parte para África onde faz uma série de reportagens para a revista Notícias. Em 1994 foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa, que recusou. (daqui)

Considerado o maior poeta português da segunda metado o século  XX, publicou dezenas de livros, na sua maioria de poesia. (daqui)



Cunha, Manuel Barão da - Tempo Africano - Cascais, Didáctica editora, S/d. In-8.º; de 174-II págs. Capa e belos desenhos a preto e branco de Neves e Sousa. Br. € 15,00
Exemplar estimado.

"«Tempo Africano», constitui o itinerário geográfico e humano, ao longo do tempo e do espaço, de uma geração fortemente marcada pelas vicissitudes dos anos sessenta, no Ultramar Português".

23/03/15




Alegre, Manuel - Praça da Canção - 2.ª edição. Lisboa, Editora Ulisseia, S/d. Prefácio de Mário Sacramento. In-8.º; de 155-II págs. Orientação gráfica de Espiga Pinto. 
Br. € 20,00

Colecção «Poesia e Ensaio», 18.
Exemplar estimado.

21/03/15


Areal, Maria José Carvalho - Há dias que não sei de mim e outros que pouco de mim sei - poesia. Lisboa, Chiado Editora, 2015. Introdução de Isabel Lima. Capa: desenho a óleo de Célia Rebelo Silva. In-8.º; de 222-II págs.
Br. € 12,00

1.ª Edição.

Exemplar muito estimado.
Colecção «Prazeres Poéticos»

"Em Há dias que não sei de mim e outros que pouco de mim sei, a sua poesia centra-se no eu e na relação com o corpo, as memórias, a identidade, os tempos do tempo, o outro, o dia e a noite e com a força telúrica do envolvente, a água e a terra!
Maria José remete-nos para os múltiplos eus que habitam o ser, confronta-nos com memórias que aprisionam, devoram, que cruzam outras memórias e remetem para a vida e suas encruzilhadas." (Isabel Lima)

Dia Mundial da Poesia


As palavras que digo
 
Escancaro a entrada do dia
Como se fosse sempre o primeiro
Da minha madrugada.
Ofereço-me por inteiro
Sem reservas esfumadas,
Sem frisos gradeados,
Nem temores e por amor
Me entrego às palavras
Que desenho, que escrevo, que sinto.
E porque as sinto vivas,
Latejantes,
Destemidas,
Vo-las digo do alto deste monte,
Do sopé desta colina
Para que sejam livres
E possam ser definitivamente, vossas.

                                      Maria José Areal
ANTECIPAÇÃO

Por ti desço até ao fundo da noite,
desenraízo o tempo, culmino numa estrela,
vivo na imaginação de todas as aves
e aacendo o futuro, num gesto antecipado.

(Albano Martins)

Encontro
                                            a Carlos Queiroz
Que vens contar-me
se não sei ouvir senão o silêncio?
Estou parado no mundo.
Só sei escutar de longe
antigamente ou lá para o futuro.
É bem certo que existo:
chegou-me a vez de escutar. 


Que queres que te diga
se não sei nada e desaprendo?
A minha paz é ignorar.
Aprendo a não saber:
que a ciência aprenda comigo
já que não soube ensinar. 

O meu alimento é o silêncio do mundo
que fica no alto das montanhas    
e não desce à cidade
e sobe às nuvens que andam à procura de forma
antes de desaparecer.

Para que queres que te apareça
se me agrada não ter horas a toda a hora?
A preguiça do céu entrou comigo
e prescindo da realidade como ela prescinde de mim.
 
Para que me lastimas
se este é o meu auge?!
Eu tive a dita de me terem roubado tudo
menos a minha torre de marfim.
Jamais os invasores levaram consigo as nossas torres de marfim.
 
Levaram-me o orgulho todo
deixaram-me a memória envenenada
e intacta a torre de marfim.
Só não sei que faça da porta da torre
que dá para donde vim. 

                                              Almada Negreiros

20/03/15




Botto, António Isto Sucedeu Assim... – Lisboa, Editora Argo, 1940. In-8.º; de 36-XII págs. 
Brochado € 25,00

1.ª Edição

Colecção «A Novela», 2005. 
Exemplar com alguma acidez.

19/03/15




Miguéis, José Rodrigues Gente da Terceira Classe – Contos e novelas. Lisboa, Estúdios Cor, 1962. In-8.º; de 256-I págs. Br. € 20,00

1.ª Edição. 

 Colecção «Latitude», 52. 
 Exemplar estimado. 

18/03/15

A não perder...




A escritora Maria José Carvalho Areal
vai apresentar o seu novo livro 
Há Dias que Não sei de Mim e Outros que Pouco de Mim Sei
no próximo domingo, dia 22, pelas 15 horas.
O evento terá lugar no Auditório do Hotel do Minho.

16/03/15

Camilo Castelo Branco (1825-1890)

                                                                   (daqui)

Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa, há 190 anos, a 16 de Março de 1825. 







Sampaio, Jorge de - A Poesia de Carlos Queiroz - ensaio de interpretação, seguido de poemas dispersos. 
Lisboa, Edições Panorama, 1966. In-8.º; de 128-XIII págs. 
Br. € 15,00

Exemplar estimado.



Brito, Casimiro de - Jardins de Guerra - poesia. Segunda edição, revista. Lisboa, Assírio & Alvim, 1974. In-8.º; de 94-IX págs. Capa de Dorindo Carvalho. 
Br. € 15,00

Colecção «Cadernos Peninsulares», nova série/literatura, 7.

Exemplar estimado.

13/03/15





Lourenço, Jorge Fazenda - A Poesia de Jorge de Sena - Testemunho, metamorfose, peregrinação - Lisboa, Fund. calouste Gulbenkian, 1998. In-4.º; de 429-II págs. Com o retrato de Jorge de Sena. 
Br. € 20,00

Exemplar estimado.




Ruy Belo - Coisas do Silêncio - Lisboa, Assírio & Alvim, 2000. Textos de Luís Miguel Cintra, Manuel Gusmão, Duarte Belo e Rute Figueiredo. Poemas de Ruy Belo. Fotografias de Duarte Belo. In-4.º; de 163-IV págs. 
Enc. do editor € 25,00

Exemplar estimado.

05/03/15

Camacho, Brito - A Reacção - Lisboa, Emprêsa Editora Luz, Ltd.ª, 1932. In-8.º; de 48 págs. Brochado € 15,00
 
Escrito com uma grande carga irónica, este opúsculo é ilustrativo do pensamento anticlerical do autor.  
“Qualquer pode abdicar voluntariamente da sua vontade; pode renunciar por completo aos seus haveres; pode guardar intransigentemente a sua castidade, pondo-lhe leões à porta. A lei nunca poderá obrigar um homem a deliberar por si , se êle apenas quiser ser mandado; nunca poderá obrigá-lo a ter alguma coisa de seu, se êle quizer desfazer-se do que possui, quer se trate de bens adquiridos pelo seu esforço próprio, quer se trate de bens adquiridos por herança, ou qualquer outra forma legítima de acquisição; nunca poderá obriga-lo a constituir família se êle teimosamente quizer fugir ao cumprimentos dêsse dever social, resistindo às naturais impulsões da sua sexualidade. Mas uma coisa é o que a lei não pode proibir, e outa coisa o que ela não deve sancionar…” (in Frades e freiras
 
Capítulos:   
I. Frades e freiras  
II. As irmãs de caridade 
III. As missões 
IV. A escola laica 
Manuel de Brito Camacho - "Médico, jornalista, governador ultramarino e escritor, Brito Camacho nasceu em 1862, em Aljustrel, e morreu em 1934, em Lisboa. Foi uma das personalidades de maior relevo da política republicana. Em 1906 fundou e dirigiu A Luta, diário que exerceu significativa influência na sociedade portuguesa e que em contribuiu, pela sua orientação ideológica, para a implantação da República. O papel de Brito Camacho no movimento que implantou a República foi da maior importância, graças às suas relações com o chefe militar Cândido dos Reis e às suas amizades entre a classe dos oficiais do exército e da armada. Depois de proclamado o novo regime, assumiu, em novembro de 1910, a pasta do Fomento do Governo provisório. Após a cisão do Partido Republicano, Brito Camacho fundou e chefiou a União Republicana. Durante a Primeira Guerra Mundial, manteve-se afastado dos governos da União Sagrada, defendendo a ideia de que a participação de Portugal deveria dar-se nas colónias africanas e não em França. Nos finais de 1921, Brito Camacho foi nomeado alto comissário da República na colónia de Moçambique. Mais tarde, o estadista veio a abandonar a política, dedicando-se à literatura.” (daqui)

04/03/15





Almeida, António Ramos de - Eça - ensaios. Porto, Livraria Latina, 1945. In-8.º; de 402-I págs. 
Br. € 15,00

Exemplar estimado, mas a capa de brochura apresenta leves picos de acidez.

03/03/15





Lisboa, Irene – ApontamentosLisboa, 1943. In-8.º de 282-V págs. 
Br. € 40,00

1.ª Edição.

Interessante livro de crónicas.
Exemplar estimado.

02/03/15





Cinatti, RuyO A FAZER, FAZ-SE – Lisboa, 1976. In-8.º; de 39-II págs. 
Br.€ 35,00

Exemplar estimado.
Reedição da primeira impressão, publicada em 1974. 

Curiosa e rara antologia de poemas sobre o 25 de abril e temas políticos de Ruy Cinatti.



Cinatti, Ruy - Import - Export – Memória descritiva & caderno de encargos dos Factos, Argumentos, Suposições, Hipóteses, Boatos, ETC., que os pós-Tempos do 25 de Abril estão suscitando a muitos Portugueses e Estrangeiros...
Poesia. Lisboa, 1976. In-8.º; de 36 págs. 
Brochado € 35,00

Exemplar estimado. 
Reedição da primeira impressão, publicada em 1974. 



Cinatti, Ruy - O Livro do Nómada Meu Amigo - 2.ª edição, corrigida. Lisboa, Guimarães Editores, 1966. In-8.º; de 77-págs. Enriquecido com desenhos de Hansi Stael e um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen. 
Br. € 45,00

Colecção «Poesia e Verdade». 
Exemplar estimado.