29/01/14

Areal, Maria José Carvalho - Na Eira dos Pardais - contos. Lisboa, Chiado Editores, 2013. Revisão da autora. In-8.º; de 109-V págs. Enriquecido com fotografias de António Garrido e José Ferreira. Br. € 10,00

Na eira dos pardais é uma obra em que a mulher e o rio assumem o fio condutor das narrativas/memórias, levando-nos por caminhos, carreiros e veredas, no encontro da floresta da vida. Escutar os sons abertos, agachados, longínquos; saber dos gostos e das emoções que nos foram sendo outorgados; usufruir dos sabores a sal e a mel nos voos alados e entrecortados; aceitar as perdas e as alforrias e de mais demandas, estabelece, imputa e arrasta-nos para um ato, intencionalmente provocatório, na tomada de consciência de cada um de nós. Neste caminhar nunca sentiremos pressa de chegar. Não há um fim à vista, mas um advento de um tempo que se quer regenerado na continuidade da própria vida.

Maria José Peixoto de Carvalho Areal nasceu em Cristelo Covo, Valença do Minho, em 1951. Estudou nas universidades do Porto, Braga e Santiago de Compostela e foi docente. As suas obras de poesia incluem Pedaços de mim (1999), À deriva (2004) e Sabor a sal e a mel (2006). Foi coordenadora e coautora dos Vol. I e II de Pedaços de Memórias – Itinerários no tempo e no Espaço – Narrativas (2009-10) e prestou voluntariado em diversas organizações. A poesia e a dança são o seu patamar de voo no amarro da vida. (daqui)

9 comentários:

  1. É a autora do lindo poema ali em baixo, não é?
    Reserve-me um exemplar se faz favor.
    Um beijinho

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  2. Os autores ficam sem jeito no jeito de comentar o que em si germinou e em livro escrito ficou.
    As narrativas da "Eira dos Pardais" pretendem estimular e fazer crescer, formas de perpétuar a "memória colectiva de um Povo".
    Um povo sem memória hipoteca a sua identidade.
    Maria josé Areal

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  3. Vivências de uma menina de província. Realidades contadas na primeira pessoa que muito bem poderiam ser minhas. Neste mundo virtual, qualquer realidade parece ficção. Um livro que ilustra um passado recente, mas ainda bem vivo neste Minho. Merece ser lido.

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  4. É sim senhora, Isabel!
    Mesmo antes de ter os exemplares em minha posse, um já estava "reservado" para si...:))
    Gostei muito e tenho a certeza que vai gostar e que se vai identificar com algum dos contos.
    E mais não digo!

    Beijinhos.:))

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  5. Pois... mas vai ter de esperar para ver!
    Sou muito má...:))

    Beijinhos.:))

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  6. Amiga Maria José Areal,
    Não posso estar mais de acordo com com o que escreveu.
    É de capital importância que se preserve a "memória colectiva de um povo". E a Maria José fez isso de uma maneira sublime!

    Só agora vi o seu comentário.

    Um abraço apertado.:))

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  7. Assim é...
    Este livro merece ser lido e relido. São páginas e páginas repletas de afectos, de cheiros e sabores, de vivências, de usos e costumes locais, de sentimentos.

    Obrigada pelas suas palavras e pela visita!

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