12/11/12



Cami, Pierre-Henri - Jonas ou o Amor Numa Baleia - Lisboa, Edições Afrodit1e de Fernando Ribeiro de Mello, 1966. Tradução de Liberto Cruz. In-8.º; de 137-VII págs. Br. € 25,00

Colecção "Autores Estrangeiros", 1

Exemplar estimado.

Invulgar.

10/11/12

Ler é.. um vaivém! (4)

“(…) E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala

E nos perturba a razão.”

Medo, Reinaldo Ferreira

09/11/12




Bazin, Hervé - A Morte do Cavalinho - romance. Lisboa, Publicações Europa-América, 1964. Tradução de António Ramos Rosa. In-8.º; de 285-II págs. Capa de Sebastião Rodrigues. Br. € 10,00

Colecção «Século XX», 68.

Exemplar estimado.

07/11/12

Sophia de Mello Breyner Andresen

Novidade 



http://blogues.publico.pt/letrapequena/files/2012/10/CiganosPortoEditora.jpg


"Os Ciganos é um conto inédito de Sophia de Mello Breyner Andresen localizado no seu espólio na primavera de 2009.
Este conto encontrava-se inacabado, tendo Pedro Sousa Tavares, jornalista e neto da escritora, assumido a responsabilidade de continuar uma história sobre o irresistível apelo da liberdade, sobre a atração pelo que está fora dos muros e pela descoberta do outro e suas diferenças".



Louro, Estanco – O Livro de AlportelMonografia de uma freguesia rural – Concelho. Lisboa, Serviço de Publicidade Agrícola do Ministério da Agricultura, 1929. In-8.º; de XV-470-VII págs. Apresenta alguns quadros e mapas. Br. € 30,00

Livro I – A geografia. Livro II – A História. Livro III – A Vida Económica. Livro IV – A Vida Mental. Livro V – A Vida Social. Esboço monográfico de uma família. 
 
Capa de brochura com diversas manchas e algumas falhas. Miolo estimado.



Ramos, Manuel João Ensaios de Mitologia Cristã – 
O Preste João e a Reversibilidade Simbólica. Lisboa, Assírio & Alvim, 1997. Prefácio de José Carlos Gomes da Silva. In-8.º, de 398-I págs. Ilustrado a p. b. e a cores. Br. € 15,00

Colecção «Sete Estrelo», 4. 
Exemplar muito estimado.

06/11/12

Sophia de Mello Breyner nasceu há 93 anos


Fotografia de Sophia de Mello Breyner Andresen


 Mar Sonoro

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Dia do Mar, in Obra Poética I, Caminho, p. 84.


Escuto

Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou Deus

Escuto sem saber se estou ouvindo

O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta 
Que nos confins do universo 
Me decifra e fita 

Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido 
E por isso em cada gesto ponho 
Solenidade e risco

 
 











31/10/12

No Dia Mundial da Poupança...


Matthias Stom ou Stomer ( 1600-1649? ), Mulher contando moedas à luz de uma vela
óleo sobre tela, 67,9x57,5cm, Col.Kremer. 

Em geminação com o Prosimetron




Saraiva, ArnaldoLiteratura Marginalizada – Novos ensaios. Hinos Nacionais. Entrevista e polémica. Revista (á) portuguesa. Conto popular. Anúncio. Graffiti. Crónica. Epigrafe. Canção. O caso Santos Cravina. Porto, Edições Árvore, 1980. In-8.º; de 169-V págs. Capa de João Machado. Br. € 15,00

Exemplar estimado.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Carlos Drummond de Andrade, nasceu há 110 anos em Itabira, Minas Gerais.

Considerado o maior poeta brasileiro de todos os tempos.
 
               http://midiasocialeducopedia.files.wordpress.com/2012/08/cda.jpg



 


Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.





 Leda Nagle entrevista Carlos Drummond de Andrade.
retirado daqui
 

30/10/12




Alonso, Manuel de la Granja - Estudio Historico, Artístico, Religiosos, Agrícola y Humano del Real Monasterio de Santa Maria de Moreruela de la Orden Cisterciense – Zamora, Diputacion de Zamora, 1990. In-4.º; de 476-III págs. Ilustrado a p. b. Br. € 25,00 

Exemplar estimado.




Rabelais, M. François - Les oeuvres de... - Paris, 
À l'enseigne de la Cité des Livres, 1927. Colligées et présentées par Pierre d'Espezel. In-8.º; 2 volumes; de XVIII-404-I / 254-I págs. Br. € 30,00

Capas de brochura a acusar algum uso, mas miolo estimado e por abrir.





Soares, Ernesto – D. Catarina de Bragança, Rainha de Inglaterra – Elementos iconográficos. Lisboa, 1947. In-8.º; de 32 págs. Ilustrado. Brochado € 20,00 

Tiragem de 100 exemplares, numerados e assinados 
pelo autor. 

Estimado.



Rodrigues, José Júlio – O Brasil... de Relance – Porto, Editora Educação Nacional, S/d. Com um prefácio do Doutor Mendes Correia. In-8.º; de 178 págs. 
Encadernação do editor € 12,50 

Exemplar estimado.

27/10/12


Araújo, Norberto de - Vinha vindimada - Lisboa, Livrarias Aillaud e Bertrand, 1924.In-8.º; de 203-IV págs. 
Encadernação do editor € 25,00

1.ª Edição.

Exemplar estimado
Conserva a capa de brochura.

Alguns capítulos: Do vinho, da mulher e do livro. Página romântica. Ser pobre. Mata-Hari.Uma figura de teatro (No dia seguinte à morte de S. Luiz Braga).



Araújo, Norberto de - Varanda dos Meus Amores - Paris-Lisboa, Livrarias Aillaud e Bertrand, S/d. In-8.º; de 143-II págs. Br.€ 25,00

1.ª Edição.

Exemplar estimado e por abrir.

"Livro de crónicas soltas".

26/10/12




Basto, Cláudio - Flores de Portugal - Colecção de cem das mais lindas cantigas do Povo Português. Porto, Liv. de Fernando Machado & C.ª, Lda, 1926. In-8.º; de 40 págs. 
Br. € 17,50

1.ª Edição.

Exemplar estimado.



Barros, João de – Rytmo de Exaltação – Paris-Lisboa, Liv. Aillaud e Bertrand, 1922. In-8.º, de 145 págs. 
Br. € 25,00

1.ª Edição. 

Tiragem de 1000 exemplares, numerados e assinados pelo autor. 

Estimado e quase na totalidade por abrir. 




Leal, Gomes – Pátria e Deus e a Morte do Máo Ladrão(3.º milhar). Versos. Lisboa, Livraria de João Carneiro & C.ª, 1914. In-8.º; de 64 págs. Br. € 25,00

1.ª Edição.

Exemplar estimado, apesar de apresentar alguma acidez.

24/10/12





Caldwell, Erskine - O Dedo de Deus - Lisboa, Portugália editora, S/d. Traduzido do inglês por Adriano Cerqueira. In-8.º; de 240-III págs. Capa de Paulo-Guilherme.
Br. € 10,00

Colecção Contemporânea», 10.

Exemplar muito estimado.






Lewis, Sinclair - Babbitt - Porto Alegre, Livraria do Globo, 1942. Tradução de Leonel Vallandro. In-8.º; de 416-II págs. Com o retrato do autor. Br. € 10,00

Colecção «Nobel», 9.

Exemplar estimado e mais de metade por abrir.





Pinto, Joaquim Caetano - O Português de Granada: um homem que soube amar - Porto, edições Salesianas, 1978. In-8.º; de 398-II págs. Br. € 10,00

Colecção «Biografias», 30.

Adaptação do original alemão Der Bettler von Granada de Wilhelm Hunermann.

Exemplar estimado.

"Foi preciso que viesse João de Deus a carregar os doentes, curar-lhes as chagas e salvá-los do meio das chamas para os homens aprenderem nele o Evangelho vivo. É necessário que este livro entre nas consciências para que o homem moderno reflita vendo em cada semelhante um irmão".

23/10/12

Feira do Livro Novo e Antigo 
 


É já esta semana!!

10.ª Feira do Livro Novo e Antigo
nas Arcadas da Reitoria da Universidade do Porto
(aos Leões) 


http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/330920/gd/1191753122/Edificio-Reitoria-Universidade-do-Porto.jpg

Não perca!




Gide, André - Et Nunc Manet In Te suivi de Journal Intime - 2.ª édition. Neuchatel et Paris, Ides et Calendes, 1951. In-8.º; de 119-IV págs. Br. € 15,00

Exemplar estimado e por abrir.


Ibsen, Enrique - Espectros - Drama em três actos. Lisboa, Guimarães & C.ª editores, 1915. Tradução de Emília de Araújo Pereira. In-8.º; de 148-IV págs. Br. € 15,00

Colecção «Horas de Leitura», CXIV.

Exemplar estimado e por abrir.

Apresenta alguma acidez.

20/10/12

A Ana quer

A Ana quer
nunca ter saído da barriga da mãe.
Cá fora está-se bem,
mas na barriga também era divertido.

O coração ali à mão,
os pulmões ali ao pé,
ver como a mãe é
do lado que não se vê.

O que a Ana mais quer ser
quando for grande e crescer
é ser outra vez pequena:
não ter nada que fazer
senão ser pequena e crescer
e de vez em quando nascer
e voltar a desnascer.

Manuel António Pina

19/10/12

 
Faleceu Manuel António Pina 
(Sabugal,1943 - Porto, 2012)

Manuel António Pina, nasceu no Sabugal em 1943.
Escritor e jornalista
Galardoado em 2011 com o Prémio Camões.

 Com uma vasta obra de poesia e literatura infantil, sendo também autor de inúmeras peças de teatro e de livros de ficção e de crónica.



Antero de Quental
- Lisboa, Edições SNI, 1948. Prefácio e selecção de José Tomás Calvet de Magalhães. In-8.º peq., de 141-VI págs. Br. € 10,00

Colecção «Idearium» - Antologia do Pensamento Português.

Divide-se nos seguintes capítulos:
I - Filosofia
II - Questões políticas e sociais
III - Arte e literatura

Exemplar muito estimado.

18/10/12





Flaubert, Gustave - Salambô - Rio de Janeiro, Irmãos Pongetti - editores, 1944. Tradução revista por Marques Rebelo. In-8.º; de 333 págs. Br. € 10,00

Exemplar estimado e por abrir.



Monteiro, Adolfo Casais - A Poesia de Jules Supervielle - estudo e antologia. Lisboa, Editora Confluência, S/d. In-8.º; de 159-VIII págs. Com um retrato de Jules Superville. 
Br. € 20,00

Exemplar estimado e por abrir.

«Antologia de Autores Portugueses e Estrangeiros».


Kipling, Rudyard - Kim - São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1945. Tradução de Monteiro Lobato. In-8.º; de 343 págs. Br. € 10,00

"Kim, um garoto de Lahore, de raça inglesa mas profundamente integrado no mundo indiano, que um dia encontra um venerabilíssimo lama azul do Tibé, com ele faz a mais cómica associação e juntos percorrem a Índia em procura dum milagroso rio...".

Lombada a acusar algum uso, mas miolo estimado.


José Afonso - Os Vampiros


tirado daqui

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas pela noite calada
Vêm em bandos com pés veludo
Chupar o sangue fresco da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada [Bis]

A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas

São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do Rei

Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhe franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

15/10/12

Agustina Bessa-Luís

 Agustina Bessa-Luís comemora hoje 90 anos.

Parabéns, Agustina Bessa-Luís!

 
Mundo Fechado



 Autora de dezenas de livros publicados.

Mundo Fechado (1948) foi a sua primeira novela.





















                                                                                                                                               



































































entre muitos outros...

10/10/12




Martins, Francisco Ernesto de OliveiraMobiliário  Açoriano – Elementos para o seu estudo. Açores, Direcção Regional dos Assuntos Culturais, 1981. In-4.º, de 383 págs. Profusamente ilustrado com dezenas de fotografias a p. b. 
Brochado € 70,00

Exemplar muito estimado.

08/10/12




Coelho, Nelly Novaes - Três Momentos Poéticos: Bocage, Vicente de Carvalho, Mário de Andrade - São Paulo, Conselho Estadual de Cultura, 1970. In-8.º; de 163-IV-págs. Br. € 15,00

Colecção «Ensaio», 74.

Exemplar estimado.

06/10/12

A todos os meus amigos

Bons amigos

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Machado de Assis


04/10/12





Gusman, Pierre – Rome. La cité du vatican. Rome, Italienne et Contemporaine – Grenoble, Editions 
B. Arthaud, 1935. In-4.º; de 154-VIII págs. Hors-texte de Pierre Gusman. Ouvrage orné de 195 héliogravures et 
4 planches de plans du Vatican. 
Encadernado € 50,00

Bonito exemplar, muito estimado.  
Conserva a capa de brochura.