ABRIGO
Abrigo-me de ti
de mim não sei
há dias em que fujo
e que me evado
há horas em que a raiva
não sequei
nem a inveja rasguei
ou a desfaço
Há dias em que nego
e outros onde nasço
há dias só de fogo
e outros tão rasgados
Aqueles onde habito com tantos
dias vagos.
há dias em que fujo
e que me evado
há horas em que a raiva
não sequei
nem a inveja rasguei
ou a desfaço
Há dias em que nego
e outros onde nasço
há dias só de fogo
e outros tão rasgados
Aqueles onde habito com tantos
dias vagos.
Maria Teresa Horta, Minha Senhora de Mim. Lisboa, Dom Quixote, 1971, p.48.
Belo poema!
ResponderEliminarEste conhecia, embora não tenha este livro.
Dia feliz, Cláudia🤗
Maria,
EliminarGosto imenso desta colecção. Tenho-a toda!
Tem excelentes autores.
Um abraço! 🌻🍀
Por aqui também se festeja (e muito bem) a Maria Teresa Horta.
ResponderEliminarTambém gosto desta coleção, onde li alguns poetas pela primeira vez.
Boa semana!
Obrigada, MR!
EliminarMaria Teresa Horta merece ser lembrada, celebrada e lida!
Esta colecção é composta por 28 livros, os dois últimos da nova série.
Bom dia e boa semana!
Faz hoje 87 anos.Bonita idade.
ResponderEliminarGosto do poema, que não conhecia.
Tenho um ou dois livros desta colecção, apenas🙁
Boa semana:))
Isabel,
EliminarConcordo consigo, uma bonita idade. E uma vida preenchida.
Vou ver se lhe arranjo algum livro da colecção!
Quais são os que tem?
Um beijinho e boa semana! 🌼🍀
Deixe estar, Cláudia, não se preocupe, que a bem dizer, não sei quais é que tenho e nem sei por onde andam...
EliminarObrigada, mas não se mace.
Beijinhos:))
Combinado!
EliminarUm beijinho. 🌼🌳