(daqui)
Natália de Oliveira Correia, nasceu em Fajã de Baixo, São Miguel - Açores, em 13 de Setembro de 1923. Veio para Lisboa aos onze anos, juntamente com a mãe e a irmã, quando o pai emigrou para o Brasil.
Cedo revelou a sua personalidade combativa, determinada e espírito libertário.
Notabilizou-se nas letras portuguesas em várias áreas: foi poeta, dramaturga, romancista, ensaísta, tradutora, jornalista, guionista e editora.
Foi condenada a prisão com pena suspensa em 1966, pela «Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica» (1965).
Fundou o bar Botequim em 1971, juntamente com Isabel Meireles, Júlia Marenha e Helena Roseta. Local de tertúlias, que reunia a elite intelectual e política portuguesa, das décadas de 1970 e 80.
Foi deputada após o 25 de Abril (1980-1991).
Mulher de causas.
Em 1991, recebeu o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro Sonetos Românticos. No mesmo ano foi-lhe atribuída a Ordem da Liberdade; era já detentora da Ordem de Santiago.
Escreveu dezenas de livros dos mais variados géneros: poesia, ensaio, romance, infantil, teatro, diário. Organizou várias antologias.
Morreu subitamente, na madrugada de 16 de Março de 1993, vítima de um ataque cardíaco. Deixou um lugar difícil de ocupar.
Rio de nuvens (1947) - primeira edição, do primeiro livro de poesia de
Comunicação (1959) - poema dramático
Tinha a certeza que ia encontrar aqui a Natália.
ResponderEliminarTive a sorte de a conhecer brevemente, uma noite no Botequim, porque fui com amigos que iam lá regularmente.
Uma noite inesquecível!
Dia feliz, Cláudia 🌺
Era imperativo que a Lumière lhe prestasse homenagem!
EliminarQue sorte, ter conhecido pessoalmente a Natália Correia. Inesquecível, realmente!
Um excelente dia, Maria! 🌻
Gosto de alguma poesia de Natália Correia.
ResponderEliminarBom dia!
Muita, de cariz interventivo! Nada que surpreenda... 😉
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