Um pouco estranho, mas depois à pala das livrarias, vinham as outras lojas tb a querer abrir e instalava-se o pandemónio novamente. Mas parabéns pela sua montra - está um espanto!!!
MR, Primeiro, são de opinião que as livrarias nunca deviam ter encerrado! Segundo, o que se verifica actualmente, é que os hipermecados podem vender livros, a Fnac tamém, os Correios - ainda há instantes vim de lá e lá estavam os livros novamente expostos, as papelarias, tabacarias, Bertrand,... e as livrarias que são o local por excelência de venda de livros, estão encerradas e nem ao postigo podem vender! Estranho! Muito estranho! Até faltam adjectivos... Boa tarde!
Isabel, Desde sexta-feira que andava com esta ideia! Quem me conhece, sabe que sou muito discreta, mas a recente permissão de venda de livros nos espaços atrás referidos, enquanto as livrarias continuam encerradas, revoltou-me! OS LIVROS SÃO NAS LIVRARIAS! Não posso dizer que colocar estes bens de primeira necessidade na montra, não me tenha dado algum prazer; lamento é que seja por este motivo! Livros sempre e muitos! Ainda hoje comprei mais um...:)) Beijinhos.:))
Apenas sei, que o valor do LIVRO enquanto BEM ESSENCIAL não está clarificado nem tem sido defendido! E, é tempo de dizer BASTA! A Pandemia e todas estas limitações, apenas serviram para trazer esta problemática ao de cima.
Trata-se de uma original e, sobretudo, justa iniciativa; um gesto que vem demonstrar a extraordinária importância do sector editorial e livreiro, em particular dos (cada vez mais!) indispensáveis Alfarrabistas, onde se destaca a conceituada Livraria Lumière. Não podemos conceber um Estado "democrático" sem CULTURA!!!... Fernando FIRMINO [Setúbal]
Prezado Fernando Firmino, Sei que sou suspeita e tento defender a "minha dama", que neste caso são os livros, mas por isso mesmo, por serem livros e bens essenciais para a cultura de um povo, o motivo da minha indignação! As livrarias não têm sido defendidas pelos governantes. Isso é notório pela quantidade de livrarias que têm encerrado portas nos últimos anos! E, a maioria das pessoas, também não está sensibilizada para a importância dos alfarrabistas. Quantos livros teriam tido um triste fim se não fossem eles! Já para não referir o facto de ser uma das profissões mais bonitas. Isto dava uma longa conversa.:)
Faz muito tempo, que cá em casa nos questionávamos sobre esta temática, considerando aquela velha lenda entre FILHOS e ENTEADOS. Aqui estamos! simplesmente inacreditável! Onde mora a democracia? Depois... para que serve um livro? E para que serve uma cebola, um tomate, ou o bacalhau? Os livros não são essenciais?! Dá-se de comer ao corpo e abandona-se a alma... Aplausos para os "mentores deste tempo". O meu abraço apertado e solidário para si querida amiga. Viva a mulher do Norte!
Maria José, Temos que tratar o LIVRO com a dignidade que merece. E, tem sido tão mal tratado ao longo dos anos... Mas a luta agora é outra; é uma questão de justiça, ou melhor, da falta dela! Ser possível vender e comprar livros numa bomba de gasolina ou num supermecado enquanto as livrarias estão encerradas e quase impossibilitadas de os vender?! É no mínimo insólito! Haja bom senso! Obrigada por passar por aqui e deixar o seu parecer! Um abraço.:)
Não só as livrarias como todo e qualquer tipo de estabelecimento, negócio, ou serviços, deveriam estar abertos, e os cidadãos a trabalhar.
Uma doença, um vírus, uma «pandemia», não se tratam fechando estabelecimentos e serviços, ou impedindo os cidadãos de trabalhar e fazer o seu dia-a-dia, mas sim com hospitais, profissionais de saúde, medicina e ciência.
Desde já, felicito a Livraria Lumière pela coragem deste protesto.
Caro JF, Pois, não tenho conhecimentos para opinar sobre se se deve ou não confinar quando confrontados com uma pandemia. Na minha opinião de leiga, o isolamento ou confinamento ajuda e muito a que o vírus não se propague. Mas a conduta de cada indivíduo tem muita influência! Acredito, que por vezes, não seja fácil ter discernimento sobre as medidas mais acertadas a tomar! Obrigada por deixar o seu testemunho! Boa noite!
Adequada e oportuna analogia... Se, neste tempo, as livrarias virassem supermercados talvez já pudessem vender os seus livros! Lino Dias (Carregal do Sal)
MR, Sim, deve ter sido a Faz do Conto. Parece que todos estes protestos das livrarias, principalmente as independentes, fizerem eco... O livro é um BEM ESSENCIAL e tem de ser tratado como tal! Resto de bom domingo.:)
A proibição da venda de livros por parte dos livreiros, decidia pelo governo, revela-se uma perfeita idiotia (tal como a proibição da venda da bica ou uma simples garrafa de água). Como ainda me recordo da censura e de ser obrigado a forrar as capas dos livros para não verem o que lia, apoio todas as formas de protesto dos livreiros, pelo seu direito de exercerem a sua actividade. Esta nova forma de fazer montras revela-se bem inteligente ao mesmo tempo que envergonha os autores desta triste e inenarrável lei do Estado de Emergência.
PS - Muito obrigado pelo belo embrulho que fizeram da encomenda da M.R. que se destinou à aniversariante aqui de casa. Vou enviar mail sobre pedido de dois livros.
Caro Rui Lima, Como referi anteriormente, acredito que não seja fácil tomar certas decisões e mais difícil será agradar a toda a gente. Mas, há certas medidas que foram tomadas que, a meu ver, não fazem sentido nenhum. Chegam mesmo a ser um autêntico disparate! Um cliente não pode entrar numa livraria ou até mesmo comprar o livro à porta, mas pode ir ao supermercado, onde andam lá 20, 30 ou mais pessoas e já o pode comprar. Enfim... É costume dizer-se, e concordo com a frase, que "uma imagem vale por mil palavras", pelo que achei que a montra teria muito mais impacto do que qualquer coisa que eu pudesse dizer! E, parece que não me enganei!
Quanto ao embrulho, era o mínimo que poderia fazer! Disponham.
Agradeço e retribuo votos de boa semana. Cláudia Ribeiro
É altamente subversivo vender livros, cuidado!
ResponderEliminar"A poesia é para comer" - lavemos as mãos antes das refeições.
Lavemos as mãos...
Paulo,
EliminarÉ de lamentar toda esta situação!
A cultura é mesmo um parente pobre!
Um pouco estranho, mas depois à pala das livrarias, vinham as outras lojas tb a querer abrir e instalava-se o pandemónio novamente.
ResponderEliminarMas parabéns pela sua montra - está um espanto!!!
MR,
EliminarPrimeiro, são de opinião que as livrarias nunca deviam ter encerrado!
Segundo, o que se verifica actualmente, é que os hipermecados podem vender livros, a Fnac tamém, os Correios - ainda há instantes vim de lá e lá estavam os livros novamente expostos, as papelarias, tabacarias, Bertrand,... e as livrarias que são o local por excelência de venda de livros, estão encerradas e nem ao postigo podem vender!
Estranho! Muito estranho!
Até faltam adjectivos...
Boa tarde!
Ah!Ah!Ah! Inesperada, a chegada da 2ª foto!
ResponderEliminarEstá excelente! Parabéns!
E concordo com o que diz.
Beijinhos:))
( O livro da Sarah Affonso pedi-o no Wook. Demorou imenso tempo a chegar, não sei porquê, mas valeu a pena! )
Isabel,
EliminarDesde sexta-feira que andava com esta ideia!
Quem me conhece, sabe que sou muito discreta, mas a recente permissão de venda de livros nos espaços atrás referidos, enquanto as livrarias continuam encerradas, revoltou-me!
OS LIVROS SÃO NAS LIVRARIAS!
Não posso dizer que colocar estes bens de primeira necessidade na montra, não me tenha dado algum prazer; lamento é que seja por este motivo!
Livros sempre e muitos!
Ainda hoje comprei mais um...:))
Beijinhos.:))
Todo o meu apoio à iniciativa. Tenho a certeza que a tolerância para com esta marginalização nunca ocorreria noutras circunstâncias.
ResponderEliminarApenas sei, que o valor do LIVRO enquanto BEM ESSENCIAL não está clarificado nem tem sido defendido!
EliminarE, é tempo de dizer BASTA!
A Pandemia e todas estas limitações, apenas serviram para trazer esta problemática ao de cima.
Trata-se de uma original e, sobretudo, justa iniciativa; um gesto que vem demonstrar a extraordinária importância do sector editorial e livreiro, em particular dos (cada vez mais!) indispensáveis Alfarrabistas, onde se destaca
ResponderEliminara conceituada Livraria Lumière.
Não podemos conceber um Estado "democrático"
sem CULTURA!!!...
Fernando FIRMINO [Setúbal]
Prezado Fernando Firmino,
EliminarSei que sou suspeita e tento defender a "minha dama", que neste caso são os livros, mas por isso mesmo, por serem livros e bens essenciais para a cultura de um povo, o motivo da minha indignação! As livrarias não têm sido defendidas pelos governantes. Isso é notório pela quantidade de livrarias que têm encerrado portas nos últimos anos! E, a maioria das pessoas, também não está sensibilizada para a importância dos alfarrabistas. Quantos livros teriam tido um triste fim se não fossem eles! Já para não referir o facto de ser uma das profissões mais bonitas. Isto dava uma longa conversa.:)
Faz muito tempo, que cá em casa nos questionávamos sobre esta temática, considerando aquela velha lenda entre FILHOS e ENTEADOS. Aqui estamos!
ResponderEliminarsimplesmente inacreditável! Onde mora a democracia?
Depois... para que serve um livro? E para que serve uma cebola, um tomate, ou o bacalhau?
Os livros não são essenciais?! Dá-se de comer ao corpo e abandona-se a alma... Aplausos para os "mentores deste tempo".
O meu abraço apertado e solidário para si querida amiga.
Viva a mulher do Norte!
Maria José,
EliminarTemos que tratar o LIVRO com a dignidade que merece. E, tem sido tão mal tratado ao longo dos anos... Mas a luta agora é outra; é uma questão de justiça, ou melhor, da falta dela! Ser possível vender e comprar livros numa bomba de gasolina ou num supermecado enquanto as livrarias estão encerradas e quase impossibilitadas de os vender?! É no mínimo insólito!
Haja bom senso!
Obrigada por passar por aqui e deixar o seu parecer!
Um abraço.:)
Não só as livrarias como todo e qualquer tipo de estabelecimento, negócio, ou serviços, deveriam estar abertos, e os cidadãos a trabalhar.
ResponderEliminarUma doença, um vírus, uma «pandemia», não se tratam fechando estabelecimentos e serviços, ou impedindo os cidadãos de trabalhar e fazer o seu dia-a-dia, mas sim com hospitais, profissionais de saúde, medicina e ciência.
Desde já, felicito a Livraria Lumière pela coragem deste protesto.
Cumprimentos, de um cidadão Portuense.
Caro JF,
EliminarPois, não tenho conhecimentos para opinar sobre se se deve ou não confinar quando confrontados com uma pandemia. Na minha opinião de leiga, o isolamento ou confinamento ajuda e muito a que o vírus não se propague. Mas a conduta de cada indivíduo tem muita influência! Acredito, que por vezes, não seja fácil ter discernimento sobre as medidas mais acertadas a tomar!
Obrigada por deixar o seu testemunho!
Boa noite!
Adequada e oportuna analogia... Se, neste tempo, as livrarias virassem supermercados talvez já pudessem vender os seus livros!
ResponderEliminarLino Dias (Carregal do Sal)
Lino Dias,
EliminarExactamente!
No mínimo, caricato!
Boa tarde!
Vi ontem no telejornal a montra de uma livraria em Coimbra com produtos de limpeza, etc.
ResponderEliminarBom domingo!
MR,
EliminarSim, deve ter sido a Faz do Conto.
Parece que todos estes protestos das livrarias, principalmente as independentes, fizerem eco...
O livro é um BEM ESSENCIAL e tem de ser tratado como tal!
Resto de bom domingo.:)
A proibição da venda de livros por parte dos livreiros, decidia pelo governo, revela-se uma perfeita idiotia (tal como a proibição da venda da bica ou uma simples garrafa de água). Como ainda me recordo da censura e de ser obrigado a forrar as capas dos livros para não verem o que lia, apoio todas as formas de protesto dos livreiros, pelo seu direito de exercerem a sua actividade.
ResponderEliminarEsta nova forma de fazer montras revela-se bem inteligente ao mesmo tempo que envergonha os autores desta triste e inenarrável lei do Estado de Emergência.
PS - Muito obrigado pelo belo embrulho que fizeram da encomenda da M.R. que se destinou à aniversariante aqui de casa. Vou enviar mail sobre pedido de dois livros.
Desejo-vos uma boa semana!
Rui Lima
Caro Rui Lima,
EliminarComo referi anteriormente, acredito que não seja fácil tomar certas decisões e mais difícil será agradar a toda a gente. Mas, há certas medidas que foram tomadas que, a meu ver, não fazem sentido nenhum. Chegam mesmo a ser um autêntico disparate!
Um cliente não pode entrar numa livraria ou até mesmo comprar o livro à porta, mas pode ir ao supermercado, onde andam lá 20, 30 ou mais pessoas e já o pode comprar. Enfim...
É costume dizer-se, e concordo com a frase, que "uma imagem vale por mil palavras", pelo que achei que a montra teria muito mais impacto do que qualquer coisa que eu pudesse dizer!
E, parece que não me enganei!
Quanto ao embrulho, era o mínimo que poderia fazer!
Disponham.
Agradeço e retribuo votos de boa semana.
Cláudia Ribeiro