Um dos principais nomes da literatura portuguesa do século XX.
Maria Velho da Costa nasceu em Lisboa, a 26 de Junho de 1938 e faleceu ontem, aos 81 anos.
Uma das “Três Marias” e autora das Novas Cartas Portuguesas (1972), juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta.
Uma obra literária que denunciava a repressão e a censura do regime do Estado Novo, que exaltava a condição feminina e a liberdade de valores para as mulheres, e que foi não só censurada como valeu às três autoras um processo judicial.
Em 1997, recebeu o Prémio Vergílio Ferreira pelo conjunto da obra literária, com o romance "Lúcialima" (1983) recebeu o Prémio D. Diniz e o romance "Missa in albis" (1988) foi Prémio PEN de Novelística. Com a colectânea "Dores" (1994) recebeu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e o Prémio da Associação Portuguesa de Críticos Literários. Em 2000, a APE atribuiu-lhe o Grande Prémio de Teatro por "Madame", e o Grande Prémio de Romance, por "Irene ou o contrato social".
O último romance que publicou, "Myra" (2008), valeu-lhe o Prémio PEN Clube de Novelística, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio Literário Correntes d`Escritas e o Grande Prémio de Literatura dst.
Foi galardoada com o Prémio Camões, em 2002; foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, no ano seguinte; e, em 2011, tornou-se Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.
Maria Velho da Costa é autora de romances como obras como "Maina Mendes" (1969), "Casas Pardas" (1977) e "Myra" (2008). (daqui)
Maria Velho da Costa é autora de romances como obras como "Maina Mendes" (1969), "Casas Pardas" (1977) e "Myra" (2008). (daqui)
Sem comentários:
Enviar um comentário