Nasceu em 1926 em Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas
António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto, tendo
participado em 1942 numa primeira mostra de grupo, em Lisboa, e
realizado a primeira exposição individual em 1947, no Porto, onde
apresentou desenhos. Nesses anos a sua oposição ao regime de Salazar
acarreta-lhe uma estada de quatro meses na prisão, a apreensão de um dos
seus quadros pela polícia política e a ocultação dos frescos com mais
de 100 m2, realizados para o Cinema Batalha no Porto. Permanece em
Portugal até 1963, ano em que se instala em Paris.
Além da obra de pintura, desenho, escultura, cerâmica, gravura, etc., Júlio Pomar escreveu Catch: thèmes et variations, Discours sur la cécité du peintre, ...Et la peinture? (Éditions de la Différence, Paris, 1984, 1985 e 2000), os dois últimos traduzidos por Pedro Tamen com os títulos Da Cegueira dos Pintores (Imprensa Nacional, 1986) e Então e a Pintura? (Dom Quixote, 2003); e duas colectâneas de poesias Alguns Eventos e TRATAdoDITOeFEITO (Dom Quixote, 1992 e 2003). (ler mais)
Júlio Pomar morreu ontem aos 92 anos.
Júlio Pomar morreu ontem aos 92 anos.
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