Trinta anos depois de Amadeo, Mário Cláudio volta a ganhar o maior
prémio da APE com um romance sobre a relação entre Da Vinci e um jovem
aprendiz.
“Estou muito grato, mas olho para este prémio
com a relatividade que a idade me dá. Os prémios são muito relativos no
que se refere à qualidade de uma obra”, referiu Mário Cláudio ao PÚBLICO
pouco depois de saber que ganhara o Grande Prémio de Romance e Novela
da Associação de Escritores (APE) com o romance Retrato de Rapaz, segundo livro de uma trilogia que se iniciou com Boa Noite, Senhor Soares e que terminou com O Fotógrafo e a Rapariga.
É
a segunda vez que Mário Cláudio, Prémio Pessoa em 2004, vence o maior
prémio atribuído a um romance pela APE. A primeira aconteceu em 1984,
com a biografia ficcionada do pintor Amadeo Souza-Cardoso. Em Retrato de Rapaz
(2014), o escritor fala da relação entre Leonardo Da Vinci e um jovem
discípulo. “É um dos três ‘episódios’ da trilogia que dediquei às
relações afectivas entre pessoas com idades muito distanciadas”,
continuou Mário Cláudio, declarando-se feliz, mas já com a cabeça
noutros projectos. Terminou uma autobiografia e está a preparar outro
romance, onde volta a pegar numa personagem real para a transformar em
objecto literário. “Agrada-me colocar pessoas reais com personagens
fictícias, fazer na escrita um pouco o que Hugo Pratt fez genialmente
com Corto Maltese”. (daqui)
Li nas notícias e o livro desperta-me bastante a curiosidade.
ResponderEliminarBeijinho.:))
Ana, também fiquei curiosa em relação ao livro.
ResponderEliminarUm beijinho.:))