Um
dia de poemas na lembrança
(Também meus)
Que o passado inspirou.
A natureza inteira a florir
No mais prosaico verso.
Foguetes e folares,
Sinos a repicar,
E a carícia lasciva e paternal
Do sol progenitor
Da primavera.
Ah, quem pudera
Ser de novo
Um dos felizes
Desta aleluia!
Sentir no corpo a ressurreição.
O coração,
Milagre do milagre da energia,
A irradiar saúde e alegria
Em cada pulsação.
Miguel Torga
In Diário XVI (p. 67)
(Também meus)
Que o passado inspirou.
A natureza inteira a florir
No mais prosaico verso.
Foguetes e folares,
Sinos a repicar,
E a carícia lasciva e paternal
Do sol progenitor
Da primavera.
Ah, quem pudera
Ser de novo
Um dos felizes
Desta aleluia!
Sentir no corpo a ressurreição.
O coração,
Milagre do milagre da energia,
A irradiar saúde e alegria
Em cada pulsação.
Miguel Torga
In Diário XVI (p. 67)
Bonito!
ResponderEliminarUma boa Páscoa para a Cláudia e a sua família.
Bom feriado:)
Um beijinho:)
Obrigada, Isabel!
ResponderEliminarUma boa Páscoa também para si, extensiva a todos os seus.
Beijinhos e bom feriado.:))
Boa Páscoa, MR!
Um beijinho.:))
Já não posso desejar uma boa Páscoa, apenas anotar que desejo tenha sido repleta de tudo que a tornou feliz.
ResponderEliminarBeijinho.:))
Que tenha tido uma Páscoa Feliz! Hoje ainda é a "Segunda-feira do Anjo" e em Itália era feriado... Espero que tenha descansado hoje! beijos
ResponderEliminarAna, a Páscoa foi bastante boa!
ResponderEliminarNo aconchego da família...
Beijinhos.:))
Descansei sim, Maria João! Apenas hoje, terça-feira, vim trabalhar.
Foi uma Páscoa doce em vários aspectos.
Beijinhos::))
Propositadamente, deixei passar o tempo a que todos chamamos de Páscoa. Alguns sabemos na memória do Compasso, das cruzes no alto dos pinheiros, na chão lavado das casas e do cheiro a Funcho. Outros, já não se lembram, porque os tempos dão saltos tamanhos que desorientam a gente. Mas muitos outros, VIVEM o tempo de Páscoa para além do tempo concedido no calendário. Que assim seja.
ResponderEliminarM Torga, com este poema, devolve-nos a memória e o sorriso liso e fino do sabor de tempos de menino.
Só ele, Torga, nos brinda com este mimo em poesia.
Obrigada, amiga.
Abraços
Mjareal