Historiador
português, Artur de Magalhães Basto, nasceu a 5 de março de 1894,
no Porto.
Em 1922,
formou-se pela Faculdade de Lisboa e, entre 1923 e 1931, lecionou
História na Faculdade de Letras do Porto, passando posteriormente a
ensinar em vários colégios, como o Colégio João de Deus. Exerceu
também outros cargos, como o de cronista e conservador do cartório
da Santa Casa da Misericórdia, o de conservador dos manuscritos da
Biblioteca Pública Municipal, o de Chefe dos Serviços Culturais da
Câmara Municipal do Porto, entre 1938 e 1960, e o de director do
Arquivo Distrital do Porto.
Como
historiador, publicou obras sobre o ensino e a história portuense,
tais como História da Santa Casa da Misericórdia do Porto (1934),
Memória Histórica da Academia Politécnica do Porto (1937), O Porto
Medieval (1940), Estudos. Cronistas e Crónicas Antigas. Fernão
Lopes e a Crónica de 1419 (1960) e Estudos Portuenses (1962-1963, 2
volumes, compilação feita pela Câmara Municipal do Porto).
Colaborou ainda com o Primeiro de Janeiro, com a rádio Emissora
Nacional e dirigiu O Tripeiro, entre 1945 e 1960.
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