Só agora, nesta telegráfica nota, tenho oportunidade de lamentar a morte de FERNANDO GUIMARÃES, uma Figura (curiosamente, Portuense) cujo legado - como ilustre docente, poeta, ensaísta e tradutor - lhe dá particular relevância no universo cultural do nosso País.
A maior Homenagem que podemos prestar ao Autor de Obras marcantes como, entre outros títulos, "Simbolismo, Modernismo e Vanguardas" (IN-CM, 3.ª ed., 2004), é valorizar a leitura dos seus livros, agradecendo-lhe, na prática, "o alcance da sua produção" literária (cf. Hugo Santos, "A singularidade de um poeta-crítico", PÚBLICO, edição de ontem).
Que a prezada CLÁUDIA RIBEIRO me desculpe acrescentar, aqui, apenas mais algumas palavras. Mas, ainda a propósito dos "Obituários" insertos no referido diário, seja-me permitida uma brevíssima referência à partida recente de FERNANDO VENÂNCIO, que encontrou a Ceifeira no final de Maio (cf. Joana Cardoso, "Morreu o linguista e escritor que acreditava no futuro da língua portuguesa", PÚBLICO de 31/05/25).
Autor de diversos volumes, a (re)descobrir, como, por exemplo, "Assim Nasceu uma Língua" (Guerra & Paz, 7.ª ed., 2023), F. VENÂNCIO era também um Cidadão interveniente, para quem a denúncia corajosa da imposição do absurdo "Acordo" Ortográfico [de 1990], um "produto mal-enjorcado, elaborado em cima do joelho, rejeitado por todas as entidades [ligadas à "comunidade de linguistas"] então consultadas" e "tecnicamente inapresentável", constituiu sempre uma questão pedagógica primordial.
Prezado Fernando Firmino, Fernando Guimarães nasceu no Porto e era cliente de longa data da Lumière. Pessoa muito discreta, que não deixava adivinhar a poesia e a sensibilidade que lhe corriam na alma. Sim, a melhor homenagem que lhe podemos prestar, é ler-lhe a obra, que é variada. Quanto a Fernando Venâncio (1944-2025), fez bem trazer aqui a sua recente partida. Foi um grande defensor da língua portuguesa, já para não falar do seu trabalho enquanto tradutor , ensaísta, crítico literário... Os grandes vultos devem ser sempre lembrados e enaltecidos! Boa semana!
Poucos chegam aos 97 e deixa uma bela obra.
ResponderEliminarQue descanse em paz!
Bom domingo, Cláudia!📚
É verdade, Maria!
EliminarFernando Guimarães teve uma vida longa e deixou um bom legado!
Um abraço e boa semana. 🤗🌺🎵📚
Só agora, nesta telegráfica nota, tenho oportunidade de lamentar a morte de FERNANDO GUIMARÃES, uma Figura (curiosamente, Portuense) cujo legado - como ilustre docente, poeta, ensaísta e tradutor - lhe dá particular relevância no universo cultural do nosso País.
ResponderEliminarA maior Homenagem que podemos prestar ao Autor de Obras marcantes como, entre outros títulos, "Simbolismo, Modernismo e Vanguardas" (IN-CM, 3.ª ed., 2004), é valorizar a leitura dos seus livros, agradecendo-lhe, na prática, "o alcance da sua produção" literária (cf. Hugo Santos, "A singularidade de um poeta-crítico", PÚBLICO, edição de ontem).
Que a prezada CLÁUDIA RIBEIRO me desculpe acrescentar, aqui, apenas mais algumas palavras. Mas, ainda a propósito dos "Obituários" insertos no referido diário, seja-me permitida uma brevíssima referência à partida recente de FERNANDO VENÂNCIO, que encontrou a Ceifeira no final de Maio (cf. Joana Cardoso, "Morreu o linguista e escritor que acreditava no futuro da língua portuguesa", PÚBLICO de 31/05/25).
Autor de diversos volumes, a (re)descobrir, como, por exemplo, "Assim Nasceu uma Língua" (Guerra & Paz, 7.ª ed., 2023), F. VENÂNCIO era também um Cidadão interveniente, para quem a denúncia corajosa da imposição do absurdo "Acordo" Ortográfico [de 1990], um "produto mal-enjorcado, elaborado em cima do joelho, rejeitado por todas as entidades [ligadas à "comunidade de linguistas"] então consultadas" e "tecnicamente inapresentável", constituiu sempre uma questão pedagógica primordial.
Uma excelente semana para todo(a)s!...
Prezado Fernando Firmino,
ResponderEliminarFernando Guimarães nasceu no Porto e era cliente de longa data da Lumière. Pessoa muito discreta, que não deixava adivinhar a poesia e a sensibilidade que lhe corriam na alma.
Sim, a melhor homenagem que lhe podemos prestar, é ler-lhe a obra, que é variada.
Quanto a Fernando Venâncio (1944-2025), fez bem trazer aqui a sua recente partida. Foi um grande defensor da língua portuguesa, já para não falar do seu trabalho enquanto tradutor , ensaísta, crítico literário...
Os grandes vultos devem ser sempre lembrados e enaltecidos!
Boa semana!