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30/12/23
29/12/23
27/12/23
Caldeira, Alfredo e Roberto, António Possidónio - Os telefones têm ouvidos. Escutas telefónicas da PIDE/DGS - Lisboa, Edições Colibri, 2023. Prefácio de Pedro Carlos Bacelar de Vasconcelos. De 23x16 cm.; com 263-II págs. Ilustrado.
Br. € 18,00
Novidade.
"As escutas telefónicas datam da invenção desse aparelho de comunicação, há cerca de 150 anos...
Especialmente apetecida pelas polícias e serviços secretos, a interceção telefónica foi amplamente utilizada pela polícia política do regime de Salazar e Caetano, a PVDE/PIDE/DGS.
O estudo de mais de 500 processos de escutas telefónicas dessa polícia, realizadas nos últimos 10 anos da ditadura (1964-1974), permitiu identificar um total de 89.150 dias escutados, correspondentes a cerca de 244 anos, em pouco mais de 10 anos de funcionamento!
O que mais interessava àquela polícia eram temas como a "reputação profissional", "dificuldades c/ família", "ambiente familiar", "bens que mais aprecia", "possibilidade de aceitação de espórtulas", "amantes", “passatempos”, etc. – o que ilustra bem a natureza totalitária dessas investidas policiais.
A sua utilização abusiva propiciava jogos de poder e influência no seio da própria polícia e no governo, destacando-se a apresentação periódica de excertos de relatórios/transcrições ao Presidente do Conselho.
Sendo as escutas telefónicas um segredo absoluto da polícia política, constituíram um elemento a acrescentar ao clima de medo que sustentava o regime. Mas o certo é que muitos milhares de cidadãos portugueses e estrangeiros e entidades coletivas, incluindo representações diplomáticas, estão expostos na documentação dessas escutas telefónicas, enquanto escutados, familiares ou simplesmente referidos, engrossando assim vertiginosamente o número de “suspeitos.” (Da contracapa)
22/12/23
21/12/23
20/12/23
19/12/23
18/12/23
No Solar dos Ferrazes - Ideias para uma escola nova. Porto, Cooperativa do Ensino Superior Artístico do Porto, 1999. De 28x20,8 cm.; com 110 págs. Profusamente ilustrado.
Br. € 30,00
Localizado no centro histórico da cidade do Porto, o Palácio dos Ferrazes é um edifício histórico, numa área classificada como património mundial pela UNESCO.
O palácio foi objeto de obras profundas de reabilitação e requalificação. O edifício datado do século XVI, conhecido como Casa dos Ferraz Bravo ou Oliveira Maia, é referenciado pelo seu grande interesse patrimonial dado o seu valor arquitetónico, artístico e histórico. Após a sua reabilitação, deu origem a um exclusivo Hotel de 5 estrelas com frente para a Rua das Flores, operado pela PortoBay (Hotel PortoBay Flores). (daqui)
15/12/23
14/12/23
Naceo & Amperidónia - (Novela Sentimental do século XVI). Lisboa, IN-CM, 1986. Apresentação, leitura, fixação e regularização do ntexto por Luiz Fagundes Duarte. De 24x15 cm.; com 147-III págs. Apresenta dezanove xilogravuras originais de Ilda David. Com a reprodução fac-similada do manuscrito da Biblioteca Nacional.
Br. € 15,00
«Biblioteca de Autores Portugueses».
Estimado.
13/12/23
My head is a map - 2.ª edição, revista e aumentada. Coimbra, 1997. Selecção de Alfredo Pinheiro Marques. De 23x15 cm.; com 27 págs. Ilustrado.
Br. € 12,50
Publicado por ocasião de The English Patient, e da realização em Portugal da 17th International Conference on the History of Cartography (Lisboa, 1997)...
12/12/23
11/12/23
09/12/23
Izquierdeo, Vidal Guitarte - Un Canonista español em Coimbra: el Doctor Juan de Mogrovejo (1509?-1566) – Paris, Fund. Calouste Gulbenkian, 1971. De 24,5x17,3 cm.; com 185 págs.
Br. € 30,00
Série «Histórica & Literária» - V.
Estimado.
A presente obra é "a tese de doutoramento que Don Vidal Guitarte Izquierdo consagrou à vida e obra do doutor Juan de Mogovejo - canonista formado pela Escola de Salamanca, pertenceu ao grupo dos Mestres espanhóis que o rei D. João III, em 1541, conseguiu atrair à Universidade de Coimbra." (Prefácio, p. 7)
07/12/23
06/12/23
Urbano Tavares Rodrigues nasceu há 100 anos (2)
Nascido em Lisboa, a 6 de Dezembro de 1923, Urbano Augusto Tavares Rodrigues passou a infância no Alentejo, perto de Moura, o que em muito influenciou a sua vida e obra.
Ficcionista, investigador e crítico literário, licenciou-se em Letras com uma tese intitulada Manuel Teixeira Gomes: Introdução à sua obra (1950)
Impedido, por motivos políticos, de exercer a docência universitária em Portugal, foi leitor de Português em diversas universidades estrangeiras (Montpellier, Aix e Paris, entre 1949 e 1955). Depois da revolução de 25 de Abril de 1974 retomou a actividade docente em Portugal, jubilando-se em 1993 como Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi membro efectivo da Academia de Ciências de Lisboa e membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.
Foi um dos mais destacados escritores da sua geração. Autor de uma vasta obra, cedo começou a escrever.
Foi redactor principal do Jornal de Letras e Artes e jornalista de O Século e do Diário de Lisboa, jornais onde fez crítica de teatro durante vários anos. Colaborou, ainda, nos jornais JL- Jornal de Letras, Artes e Ideias, República, O Primeiro de Janeiro, Jornal do Comércio, O Diário, Jornal do Fundão e nas revistas Seara Nova, Vértice, Colóquio/ Letras, Século Ilustrado.
Ao longo da sua vida, recebeu inúmeros prémios. Em 1994, foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e no ano de 2008 com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, tendo recebido também a Legião de Honra.
https://antt.dglab.gov.pt/convite-exposicao-urbano-tavares-rodrigues-2023/
https://www.cm-seixal.pt/evento/centenario-do-nascimento-de-urbano-tavares-rodrigues